Para acompanhar as mudanças de comportamento da população, a arquiteta destaca três tendências que ganham força no mercado. São elas:
– Casa verde: a busca por uma conexão com a natureza fez crescer os conceitos de sustentabilidade e, consequentemente, o uso de plantas, paisagismo, e hortas. Em casas, é interessante maximizar as áreas permeáveis, diminuir as cimentadas e trabalhar um paisagismo mais denso e exuberante. Jardim vertical e espaços de convívio externo, como fireplaces, também são opções. Já nos apartamentos, plantas para a área interna – conceito de design biofílico – proporcionam a sensação de contato com a natureza, promovem bem-estar e melhoram a qualidade do ar. “São muitas as espécies que se adaptam bem às luminosidades reduzidas e requerem pouca manutenção. Costumo indicar Jibóia, Espada de são Jorge, Pleomele, Palmeira leque, Ficus Lyrata, Zamioculca, Pacová”, ressalta Gimenes.
– Casa inteligente: com o aumento do uso de tecnologia no nosso dia a dia, a automação residencial tornou-se um item funcional e quase imprescindível. De acordo com a profissional, tomadas para carros elétricos, por exemplo, já são muito populares em projetos de alto padrão.
– Aconchego: no campo do design de interiores a tendência está muito mais relacionada ao conforto dentro de casa e, por isso, a Gimenes destaca o uso de materiais ergonômicos, resistentes e naturais – pedras, madeiras e tramas de palha. Para espaços com mais personalidade, a inserção de cores e texturas, elementos decorativos e quadros fazem toda a diferença.
De acordo com a arquiteta e designer de interiores Larissa Gimenes, com essa mudança de comportamento da população durante a pandemia, muitos clientes têm buscado adaptar a casa para realizar atividades que costumavam praticar fora, como na academia, por exemplo. Por isso, a profissional sugere apostar em ambientes funcionais, aconchegantes e criativos.