Representantes do Amazonas discutem políticas públicas em reunião com Ministra dos Povos Indígenas

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Na presente semana, o presidente da Fundação Estadual do Índio (FEI), Sinésio Trovão, e o diretor administrativo-financeiro, Vanderlei Alvino, estiveram presentes em uma reunião extraordinária na sede do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) em Brasília, com o intuito de discutir ações para promover o desenvolvimento sustentável dos povos originários.

A pauta principal do encontro foi a criação de políticas públicas voltadas para os povos indígenas do Amazonas, que foram discutidas com a ministra da pasta, Sônia Guajajara. A reunião aconteceu durante a 19ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), que é a maior assembleia dos povos indígenas brasileiros, ocorrendo entre os dias 24 e 28 de abril.

Durante o evento, Sinésio Trovão participou da plenária com autoridades indígenas, na qual destacou os trabalhos, desafios e ações que o Governo do Amazonas, através da FEI, vem realizando junto à população indígena do Estado. Considerando que o Amazonas é o Estado com a maior população indígena do Brasil, a união entre os governos estadual e federal é de extrema importância para criar políticas públicas eficazes e importantes para os povos indígenas.

Na reunião com a ministra, Sinésio Trovão também abordou a mudança de nome da FEI para Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), que aguarda aprovação no Poder Legislativo. Essa medida tem como objetivo corrigir uma repartição histórica, na qual a palavra “índio” é considerada pejorativa e soa preconceituosa. Vanderlei Alvino, diretor administrativo-financeiro da FEI, ressaltou que a mudança de nome reitera o respeito aos povos tradicionais.

A ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, parabenizou a iniciativa do Governo do Estado e reforçou o apoio da fundação para a elaboração de novos projetos e ferramentas, que visam fortalecer o etnodesenvolvimento no Amazonas. Guajajara ainda destacou que a luta não se restringe apenas à conquista de território, mas também pelo reconhecimento do modo de vida e pela democracia dos povos indígenas.

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