Setembro Amarelo: Psiquiatra alerta para a importância da conscientização e prevenção ao suicídio 

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Saúde mental e setembro amarelo

Saúde mental e setembro amarelo. De acordo com dados da OMS, mais de 700 mil pessoas cometem suicídio anualmente em todo o mundo, sendo a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Em face desses números alarmantes, a Dra. Bianca Dermendjian, médica psiquiatra parceira da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital, enfatiza a necessidade urgente de encarar o suicídio como um problema de saúde pública e de promover a conscientização acerca dos fatores de risco e sinais de alerta.

“Ações de conscientização, como o Setembro Amarelo, não apenas colocam em evidência a relevância da prevenção ao suicídio, mas também criam um espaço seguro para as conversas sobre saúde mental, permitindo que mais pessoas compartilhem suas experiências e busquem ajuda sem o medo do julgamento”, afirma. Segundo ela, o movimento tem a capacidade de romper tabus enraizados e incentivar as pessoas a falarem abertamente sobre seus desafios emocionais.

Dados da Docway mostram que a Ansiedade Generalizada, de janeiro a agosto, foi o 8º lugar no ranking de CIDs provenientes dos atendimentos da plataforma. Frente a esse cenário, a Dra. Dermendjian ressalta que a ansiedade generalizada, muitas vezes subestimada, pode desencadear uma série de consequências, inclusive pensamentos suicidas. A psiquiatra explica que, embora a ansiedade seja uma emoção natural, quando se torna crônica e debilitante ela pode levar a uma exaustão emocional, contribuindo para a deterioração da saúde mental. “Quando a ansiedade se transforma em um fardo insustentável, associada muitas vezes a sintomas físicos, como dores no peito e insônia, o risco do desenvolvimento de pensamentos suicidas pode aumentar significativamente”, afirma.

Para evitar desfechos trágicos, a médica enfatiza a importância de identificar precocemente os sinais de alerta e buscar ajuda profissional. Ela observa que, embora nem todas as pessoas expressem verbalmente seus sentimentos suicidas, o ato de falar sobre o assunto deve ser levada a sério. “Devemos eliminar a crença de que quem fala sobre suicídio está apenas buscando atenção. Na verdade, é um grito de socorro que não deve ser ignorado”, declara.

Além da conscientização, a psiquiatra destaca a necessidade de empatia e apoio ativo. Ela explica que a sociedade deve cultivar uma cultura de cuidado mútuo, observando as mudanças de comportamento em amigos, familiares e colegas. “Pequenas ações, como oferecer um ouvido atento ou perguntar como alguém está se sentindo, podem fazer uma grande diferença. Às vezes, tudo o que uma pessoa precisa é saber que alguém se importa e está disposto a ouvir”, complementa a Dra. Bianca Dermendjian.

Em um mundo cada vez mais digital, a telemedicina desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento das doenças mentais, como psicólogos e psiquiatras, tornando o acesso a profissionais de saúde mental mais fácil e conveniente. A qualidade operacional dos atendimentos da Docway é evidenciada pela abordagem conjunta de psicólogos e psiquiatras, garantindo um cuidado abrangente e personalizado, que resultou em um índice de satisfação do paciente de 90 pontos, o que se enquadra no nível de excelência.

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