Obras em locais que não podem parar de funcionar, como as unidades de saúde, é um desafio para a construção civil

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Reformar ou ampliar espaços que não podem parar de funcionar, como as unidades de saúde, é um dos maiores desafios para a construção civil. Além das técnicas tradicionais, esse tipo de obra requer preparações específicas para manter a continuidade dos serviços, com total segurança tanto aos trabalhadores quanto aos pacientes.

A construtora amazonense TecObras, que tem expertise nessa área, adota estratégias que garantem a realização de reformas e ampliações, sem comprometer o atendimento aos pacientes, que não pode parar nos grandes hospitais e prontos-socorros da cidade.

Segundo a engenheira Barbara Moreira, da TecObras, tudo começa com um planejamento detalhado, que envolve setores técnicos e operacionais do local. “A definição de áreas críticas, como centros cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e laboratórios exige uma avaliação precisa dos riscos de contaminação, de ruídos, poeira e circulação de pessoas. O cronograma é dividido por fases e adaptado para causar o menor impacto possível”, explica.

Entre as soluções adotadas, estão barreiras físicas temporárias, como paineis com vedação total, sistemas de aspiração com filtros para controle de poeira e a realização de atividades ruidosas somente em horários alternativos, durante os quais o fluxo de pessoas costuma ser menor.

Ainda segundo a engenheira, toda a área de obra permanece isolada, com sinalização adequada e rotas alternativas para evitar o cruzamento com pacientes e equipes médicas. As intervenções seguem normas técnicas específicas, como a NBR 7256, voltada para sistemas de ventilação hospitalar, e a RDC 50 da Anvisa, que trata do funcionamento de serviços de saúde.

Além disso, as obras contam com auditorias constantes e presença de engenheiro responsável no local. “A rotina do canteiro precisa ser compatível com o dia a dia do atendimento. É uma engenharia mais sensível, que exige precisão, comunicação clara e compromisso com a segurança”, reforça Barbara Moreira.

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