Artistas amazonenses participam do Festival Se Rasgum, em Belém

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Cinco atrações internacionais, grandes nomes novos da música brasileira e amazônica, discussões sobre o mercado da música, programações gratuitas e muita festa marcam a volta do Festival Se Rasgum, em sua 17ª edição, para o formato arena, com data marcada para acontecer, de 9 a 12 de novembro, no Espaço Náutico Marine Club, Pier das Onze Janelas e no Espaço Cultural Apoena. No total, serão 53 artistas que se apresentarão em quatro dias de programação musical.

Com a temática Amazônia Viva, o Festival Se Rasgum anuncia sua programação musical completa, num recorte extremamente diverso da música contemporânea nacional, abrindo cada vez mais espaços para artistas amazônidas e atentos às novidades e à equalização de gênero em seu line up. No line-up, pop experimental da manauara Luli Braga se une ao folk regional de Dan Stump. Já das Seletivas Amazônia Legal, realizada no ano passado, o Festival abre espaço para o requinte da fusão da MPB com R&B de Karin Francis; a poesia do rapper, produtor musical, audiovisual e gestor de cultura,  MC Super Shock e a mistura da MPB com o carimbó de Iris da Selva, artista trans não-binario da Amazônia.

No aquecimento para o retorno do presencial, o Se Rasgum preparou dois dias de shows gratuitos. No dia 9 de novembro a festa acontece no Espaço Cultural Apoena e no dia seguinte (10/11) é a vez do Festival ocupar o Pier 11 Janelas, no Complexo Feliz Lusitânia, no Centro Histórico de Belém, com muitos shows.

Já nos dias 11 e 12 de novembro as atrações se dividem entre 3 palcos no Espaço Náutico Marine Club, trazendo de volta a experiência única de ouvir um recorte especial da música contemporânea, à beira do Rio Guamá.

“Não foi das tarefas mais fáceis organizar essa programação. Com a pandemia, muitos festivais acabaram se amontoando no segundo semestre de 2022. Mas, como sempre, somos muito otimistas e gostamos de muita coisa e chegamos a um resultado na programação que nos deixou muito felizes, trazendo cinco artistas internacionais, entre eles, uma lenda do reggae jamaicano, o Johnny Clarke. Estamos muito felizes também de ter o Pato Fu de volta, desde 2009, quando eles tocaram na 4ª edição do Se Rasgum. Além, é claro, de todas as novidades que a gente escuta atento e proporciona um encontro bonito entre esses artistas e seus fãs”, é o que conta Marcelo Damaso, um dos diretores do Festival Se Rasgum, ao lado de Renée Chalu.

No Festival Se Rasgum a diversidade musical sempre foi a premissa seguida desde sua primeira edição. E esse ano, quem pisa nos três palcos são: os mineiros do Pato Fu; o novo ícone da música pop Duda Beat; o encontro do sambista paraense Arthur Espíndola com Sandra de Sá; toda a dramaticidade de Letrux; a sofisticação brasileiríssima de Juçara Marçal; a lenda do reggae jamaicano Johnny Clarke; a banda feminina de death metal Crypta; o feat. de Edgar + Keila numa fusão eletrônica do rap com o  tecnobrega; o carimbó indígena feminino das Suraras do Tapajós; o peso das guitarras dos franceses do Psychotic Monks; e do pot punk furioso dos ingleses do shame; o feat. do pop psicodélico do Joana Marte com a rapper Anna Suav; a união do R&B com o jazz, soul e ritmos urbanos de Yoún; o rock psicodélico do gaúcho Tagua Tagua; o encontro dos paraenses Lia Sophia + Félix Robatto; a percussão, o eletrônico e a cultura popular de Luana Flores, a mistura do brega com eletrônico e punk de Roberta de Razão; o indie pop de Barro; o repente e a força do criador do búfalo-bumbá Mestre Damaceno; o improviso do beatbox misturado ao jazz-funk do francês Stracho Temelkovski; o novo pop paraense de Raidol;  o pop afroamazônido de Jeff Moraes que convida Arthur da Silva para somar com seu brega soul; o experimentalismo eletrônico da dupla francesa The Island; a mistura da tradição com o eletrônico de Radiola Serra Alta no encontro com a rapper e coquista Jéssica Caitano; o feat do pop amazônico de AQNO com a mistura do regional com o caribenho de Layse; a fusão de congada com MPB e o pop de Bia NogueiraDJ Ananindeusa e sua performance carregada de ancestralidade e reverência às sonoridades amazônicas; O rap vem muito bem representado no festival com os encontros do flow da rapper Bruna BG com a MC Ruth Clark, do trap de Thaís Badu com a trinca Atrixma.

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