Ator Eric Dane, de “Euphoria” e “Grey’s Anatomy”, é diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica

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O ator Eric Dane, conhecido por papéis marcantes em séries como Grey’s Anatomy e Euphoria, revelou nesta quinta-feira (10) que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Em entrevista à revista People, o ator de 52 anos compartilhou que está enfrentando a doença com o apoio da família e que seguirá trabalhando na terceira temporada de Euphoria.

“Me sinto sortudo por poder continuar trabalhando e estou ansioso para retornar ao set na próxima semana”, declarou. Pai de duas filhas e casado com a atriz Rebecca Gayheart, Dane pediu privacidade durante esse período delicado.

O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
A ELA, também conhecida como doença de Lou Gehrig, é uma condição neurodegenerativa que atinge os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo. Ao perder esses neurônios, o paciente desenvolve fraqueza muscular progressiva, levando à perda da capacidade de andar, falar e até respirar.

“A ELA compromete diretamente a comunicação entre o cérebro e os músculos, com o tempo, a musculatura enfraquece e o corpo perde movimentos essenciais para a vida cotidiana”, explica o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Como a ELA se manifesta?
Os primeiros sinais da ELA podem ser discretos, mas se intensificam com o tempo. Veja os principais sintomas:

– Fraqueza muscular em braços ou pernas;

– Espasmos musculares e câimbras frequentes;

– Dificuldade para falar ou engolir;

– Fadiga intensa mesmo com pouco esforço;

– Perda de coordenação motora.

“É comum que a ELA comece de forma localizada e vá se espalhando, em muitos casos, a fala arrastada e os engasgos são os primeiros sinais percebidos pelos familiares”, destaca Dr. Fabiano.

Doença rara e sem cura, mas com avanços no tratamento
Atualmente, a ELA não tenha cura, mas existem terapias, tratamentos e cuidados especializados que ajudam a prolongar a qualidade de vida dos pacientes. O caso mais famoso é o do físico Stephen Hawking, que viveu mais de 50 anos com a condição, contrariando previsões médicas.

“A ciência tem avançado, e apesar de ainda não podermos reverter a doença, conseguimos oferecer suporte físico, emocional e cognitivo para o paciente”, conclui Dr. Fabiano.

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