Aumento no consumo de vitaminas e suplementos alimentares veio para ficar

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No período entre março de 2020 e março de 2021, foram lançados cerca de 380 produtos na categoria vitaminas e minerais. A informação é do IQVIA – referência global de informações na área de saúde que analisa o setor e aponta tendências e perspectivas – e reflete a mudança no comportamento do consumidor devido principalmente à pandemia. Mais preocupadas com a saúde e cheias de limitações e restrições, as pessoas incorporaram suplementos alimentares no dia a dia.

De acordo com estudo do Allied Market Research, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, este consumidor tem mais de 40 anos, cuida da mente e do corpo, pratica atividades físicas, assume que o envelhecimento é um processo natural, busca prevenção em vez de tratamento, e está consciente que as decisões que toma hoje, vão impactar no seu próprio futuro. “A mudança no estilo de vida e o aumento com os cuidados preventivos relacionados à saúde fazem parte do perfil deste novo consumidor dos suplementos alimentares e das vitaminas”, explica Leonardo Rezende, CEO da Nutriex, empresa com mais de 20 anos que atua na fabricação de nutracêuticos.

Estimado em R﹩ 3,5 milhões, o mercado de suplementos vitamínicos no Brasil teve foi o grande impulsionador do crescimento do mercado farmacêutico em 2020, com crescimento de 47,8% em faturamento, de acordo com o IQVIA. A procura por esses produtos sempre foi muito forte no país, mas se intensificou no último ano devido à pandemia.

Um estudo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) feito no 1º trimestre de 2020 revelou que 59% dos lares brasileiros possuem, no mínimo, uma pessoa consumindo suplementos – aumento de 10% em relação à pesquisa anterior, de 2015. São 90% que já entendem que os suplementos alimentares são complementos da alimentação. Importante dizer que 51% das recomendações de uso são feitas por profissionais de saúde. Um estudo complementar focado no comportamento do consumidor durante a pandemia mostrou que 76% declararam ter feito mudanças nos cuidados com a saúde neste período sendo que 48% aumentaram o consumo de suplementos durante a quarentena. A imunidade foi o principal motivo de 91% entrevistados, enquanto 42% disseram que as mudanças foram motivadas pela alimentação.

“Outra revelação positiva do estudo é que 70% dos que passaram a consumir suplementos na pandemia afirmaram que vão continuar definitivamente”, diz Márcia Cezar, Gerente de Trade Marketing e Produto da Nutriex. “E essa é uma boa notícia porque suplementos alimentares corrigem ou suprem carências nutricionais que podem levar a problemas graves no futuro: no caso de mulheres gestantes, pode interferir no crescimento fetal, e em crianças, pode afetar o desenvolvimento cognitivo e resistência a infecções”, explica. Doenças como sarampo, malária e infecções respiratórios inferiores podem ser causadas por desnutrição.

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