O intuito da campanha é ampliar a cobertura vacinal contra a paralisia infantil no Amazonas que é de 68,37%, muito abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é de 95%. A baixa cobertura segue tendência nacional. O Brasil não detecta casos da doença desde 1990, no entanto, a Vigilância em Saúde alerta para a necessidade de ampliar a cobertura vacinal para evitar a reintrodução do vírus da poliomielite no estado.
“O Amazonas encontra-se em alto risco para poliomielite, devido à baixa cobertura vacinal. O sucesso da campanha depende de um esforço coletivo entre Estado, municípios e toda a sociedade. Contamos com o apoio de todos, sempre enfatizando que a vacinação é um ato de amor”, destaca a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Tatyana Amorim.
A enfermeira do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da FVS-RCP, Angela Desirée, acrescenta que a única forma de prevenção à poliomielite é a vacinação. “Com essa campanha, o Amazonas fortalece o propósito do Ministério da Saúde em manter a eliminação da poliomielite, que é uma doença grave. E nós não queremos nossas crianças e adolescentes doentes”, destaca Angela.
Do público-alvo da campanha contra poliomielite (menores de 5 anos), as crianças menores de 1 ano devem ser vacinadas conforme a indicação do Calendário Nacional de Vacinação, com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico (injetável).
Já as crianças de 1 a 4 anos devem ser imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), conhecida como “gotinha”, desde que já tenham recebido as três doses da VIP do esquema básico.
Multivacinação
Também está sendo realizada a campanha de multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. Não há meta de vacinação para este imunizante e público.
