quarta-feira, 3 julho, 2024
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Marionetes de ‘Onheama’ encantam público infantil no 24º Festival Amazonas de Ópera

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A história do jovem guerreiro indígena, Iporangaba, que recebe uma missão de resgatar Guaraci, o sol, engolido pela onça Xivi conquistou o público infantil que assistiu, neste sábado (07/05), “Onheama”, de João Guilherme Ripper, com assinatura da companhia paulista O Pequeno Teatro do Mundo. A apresentação gratuita aconteceu no hall do Teatro Amazonas, dentro da programação do 24º Festival Amazonas de Ópera (FAO).

O espetáculo é uma ópera épica de marionetes, baseada na mitologia amazônica e relacionada com o eclipse solar. Nessa aventura, Porangaba conta com a ajuda do Boto-cor-de-rosa e da Iara, seres encantados da mitologia amazônica.

“Onheama” vai percorrer, ainda neste mês, municípios do interior do Amazonas e encerra o roteiro com uma segunda exibição no Teatro Amazonas, no dia 29 de maio, às 11h.

“Gostei mais da parte quando o Iporanga atirou na onça”, adianta o pequeno Saulo Moreno Amaral, de 5 anos. Acompanhado dos pais, ele manteve o olhar atento aos movimentos das mais de 12 marionetes.

“Ele gosta demais, impressionante, e estamos sempre aqui no Teatro Amazonas, que é a nossa segunda casa desde que tive ele. Vou, inclusive, já garantir nossos lugares para assistir a ópera do ‘Menino Maluquinho’ na estreia”, declarou a mãe de Saulo, a servidora pública Luzimeire Moreno.

Ópera para todos

De acordo com a diretora de “Onheama”, Fabiana Barbosa, a ópera foi pensada para ser levada a todos os lugares, desde o Teatro Amazonas até as regiões ribeirinhas do estado.

“Este enredo parte de um lugar de identificação cultural, que as pessoas já se reconhecem, e essa história é contada através da linguagem da ópera”, disse a diretora. “Esse encontro dessas linguagens é muito rico e estamos com uma ansiedade para levar também para o interior”.

O desafio de unir o lúdico ao lírico está nas mãos do marionetista Fábio Retti. Ele conta que administrar os pequenos personagens ligados por fios é um verdadeiro balé.

“É uma experiência que marca a memória de quem assiste. É um grande balé lá dentro, somos dois marionetistas, eu e a Fabiana, geralmente temos quatro personagens ao mesmo tempo. Lá dentro é um outro espetáculo”, diz aos risos o artista.

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