Além do inglês: veja 4 destinos para fazer intercâmbio

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Realizar um intercâmbio é uma oportunidade excepcional para ampliar horizontes, explorar novas culturas e aprimorar habilidades em um idioma estrangeiro. Embora muitos estudantes associem essa experiência ao aperfeiçoamento do inglês, é fundamental destacar que as possibilidades não se limitam apenas a países de língua inglesa. Na realidade, há uma diversidade de nações em alternativa, ampliando significativamente as opções para quem visa estudar no exterior.
 

“Embora a preferência pelo inglês seja esperada, dada sua importância global em contextos acadêmicos, profissionais e culturais, é crucial destacar a ampla gama de idiomas e destinos aguardando para serem explorados, ultrapassando as fronteiras do óbvio”, enfatiza Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio).
 

Enquanto o inglês lidera de maneira incontestável, representando 84% da procura, outros idiomas também ganharam destaque no cenário de educação internacional. O espanhol é a segunda escolha mais popular, com 6,2%, o francês e o alemão também têm sua importância, com 3,7% e 2,5%, respectivamente, evidenciando o interesse crescente por essas línguas e as oportunidades que oferecem em suas regiões, conforme aponta a pesquisa Selo Belta 2023.

Diante da riqueza linguística que nos cerca, conheça os quatro países não anglófonos mais buscados pelos intercambistas:

  1. Argentina: reconhecido por suas universidades gratuitas e alta qualidade de ensino, especialmente na área de medicina, cujo diploma pode ser validado no Brasil. O país conta com quatro pesquisadores laureados com o Prêmio Nobel, e a Universidade de Buenos Aires destaca-se como a primeira a compor o ranking top 5 da América Latina no QS World University Rankings.
     
  2. Itália: vale ressaltar sua educação superior como referência global. Das 20 primeiras universidades fundadas na história, 10 continuam em funcionamento, evidenciando as sólidas raízes acadêmicas do país. A contribuição significativa para a pesquisa e o ensino de alto nível é exemplificada pelo vencedor do Prêmio Nobel de Física em 2021, Giorgio Parisi, cuja trajetória acadêmica se desenvolveu na Sapienza, a prestigiosa Universidade de Roma.
     
  3. França: classificada como a sétima maior economia mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2023, o país oferece diversas oportunidades educacionais por meio da plataforma Campus France, agência governamental dedicada à promoção do ensino superior, acolhimento e mobilidade internacional e apresenta um notável índice de contratação de profissionais brasileiros. Ademais, o francês, é a quinta língua mais falada globalmente segundo dados de 2020 da Ethnologue, reforça sua relevância global, ampliando as perspectivas de carreira para aqueles que dominam esse idioma.
     
  4. Alemanha: estudar na Alemanha oferece uma oportunidade única, com uma educação de alta qualidade em um ambiente acadêmico globalmente renomado. Universidades como a Universidade Técnica de Munique (TUM) e a Universidade Ludwig Maximilian de Munique ocupam as posições 37ª e 54ª, respectivamente, no QS World University Rankings 2024. Além da qualidade acadêmica, o país proporciona uma rica experiência cultural, elevada qualidade de vida e a oportunidade de aprender um idioma altamente valorizado no cenário internacional.

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