quarta-feira, 1 maio, 2024
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Apenas 49% dos empregados se sentem seguros financeiramente para o futuro, aponta pesquisa

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O estudo Global Talent Trends 2022, da Mercer, traz à tona as preocupações atuais dos C-Level e líderes de Recursos Humanos do mundo todo, em relação ao futuro do trabalho, aos novos modelos de atuação no ambiente profissional, assim como onde se concentrarão os esforços neste contexto. De acordo com o levantamento, apenas 49% dos empregados se sentem seguros financeiramente para o futuro.

O estudo indicou ainda que o bem-estar dos funcionários é a segunda iniciativa mais importante na visão dos executivos, principalmente para gerar maior ROI nos próximos dois anos, mas é apenas a sétima na lista de prioridades do RH em 2022. Além disso, apenas três em cada 10 líderes de RH dizem estar oferecendo mais educação financeira aos colaboradores comparativamente ao que era feito antes da pandemia.

O GTT 2022 aponta que 72% dos funcionários confiam em sua empresa para ajudá-los a se preparar para a aposentadoria (acima dos 58% em 2020); 84% dos funcionários não planejam se aposentar (74% em 2019), sendo que das três razões para não se aposentar são financeiras. Do ponto de vista das empresas, 39% possibilitam algum ajuste na previdência para que os funcionários possam adequar a poupança de longo prazo as necessidades de curto prazo; e 67% acreditam que estão fornecendo suporte para funcionários próximos da aposentadoria, mas somente 58% dos baby boomers – pessoas nascidas entre 1946 e 1964 – estão de acordo com essa perspectiva.

“Funcionários prósperos são sete vezes mais propensos a trabalhar em uma empresa que prioriza o bem-estar de seus colaboradores, ou seja, não é apenas ter um plano de saúde ou algumas iniciativas de bem-estar para saúde mental, é preciso um pacote completo, que considere também as questões financeiras, pois esse tema pode causar estresse de alto nível no colaborador, o que consequentemente impacta em sua produtividade e no sucesso da organização como um todo”, afirma Tiago Calçada, líder da área de previdência da Mercer Brasil.

Além disso, o estudo apontou ainda que é fundamental que as empresas se concentrem em resultados de saúde integral, adotando uma abordagem orientada à gestão de dados para garantir que o que é oferecido seja adequado ao propósito de cada colaborador. Para isso, é necessário incentivar hábitos saudáveis através da cultura e comunicações direcionadas para cada público e garantir que a estratégia de bem-estar integral cubra o bem-estar físico, mental, social e financeiro dos funcionários.

A sétima edição do Estudo Global de Tendências de Talentos da Mercer reuniu vozes de 11.000 executivos C-Level, líderes de RH e colaboradores representando 16 geografias e 13 indústrias. No cenário brasileiro, foram 54 C-Level, 103 líderes de RH e 514 colaboradores que participaram da pesquisa. Leia o relatório.

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