Ela está entre os nomes mais badalados quando o assunto é arquitetura de interiores. Assina a maioria dos projetos de famosos locais, além de ser a responsável pelo designer de grandes empresas, clínicas e também de tantas outras atribuições do mundo da arquitetura.

Mais do que competente, Mylena Bonfim inaugurou seu escritório há exatos 15 anos, sempre atendendo de forma personalizada seus clientes, com a missão de melhorar a qualidade de vida, no que diz respeito à moradia, a todos que a procuram.

Segundo ela, desde muito nova sempre quis fazer algo ligado à criatividade e percebeu que o talento natural para arquitetura corria em suas veias.

Formada pela Universidade Federal do Pará – Ufpa, a arquiteta também foi responsável pela formação e trajetória profissional de vários profissionais do segmento, tendo sido professora em diversas faculdades que ministravam o curso, experiência, que a fez lidar e conseguir vencer a timidez.

Recentemente ela mudou seu escritório, antes localizado no Vieiralves, e apostou em um novo conceito de atendimento:  criou um ambiente aconchegante para atender seus os clientes, de forma que todos pudessem se sentir na sala de sua casa, nascendo assim o Lounge MB, que em breve será lançado oficialmente.

A convite do Portal W&G, ela nos conta com exclusividade o futuro da arquitetura e tendência que a pandemia trouxe para este segmento. Confira!

A pandemia tem mudado muito os hábitos da humanidade, o que ela impactou na sua área? 

De uma maneira geral, a pandemia nos obrigou a ter um olhar mais voltado para o nosso eu e da nossa família.  E isso não seria diferente com a casa, o nosso abrigo. Com as pessoas mais em casa, começaram a curtir mais esse espaço e ao mesmo tempo torná-lo mais funcional. Então houve uma demanda enorme de pessoas que moravam em apartamento e migraram para casa, ou pessoas que moravam em casas enormes e queriam algo mais funcional e prático para a manutenção.

O setor da saúde e bem-estar também cresceu, onde novas clínicas surgiram, por toda essa demanda e necessidade, a minha área acredito que teve um saldo positivo economicamente falando.

Quais as tendências que este processo trouxe para arquitetura e urbanismo? E qual o futuro da sua área? 

Não é exagero dizer que nunca passamos tanto tempo dentro de nossas casas. Neste período descobrimos novas necessidades, cômodos subaproveitados, e ambientes que carecem de mais conforto. Em termos de arquitetura, o   combo boa entrada de luz natural e ventilação cruzada passa a ser mais valorizado. Tudo isso para que criem atmosfera para que as famílias possam cada vez mais se confraternizarem.

Falando de futuro aposto em uma arquitetura mais sustentável! Ambientes com mais verde, ou seja, a busca pela natureza.

Espaços também mais tecnológicos, já que você, por meio do home office, começa a ficar muito mais tempo em casa e esse apoio passa a ser importante.

 Você tem a sua marca registrada em seus projetos, qual as suas inspirações na hora de criar atendendo todas as necessidades do cliente?

Acredito que, em linhas gerais, considero uma arquiteta contemporânea, mas costumo dizer que a minha inspiração maior é o cliente, sua dinâmica de viver, suas características e expressá-las no seu habitat.