segunda-feira, 6 maio, 2024
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 Câncer de pênis pode levar à amputação, alerta médico oncologista

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Os hábitos de higiene são um dos principais fatores para a prevenção do câncer de pênis. Os homens com infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e aqueles que não se submeteram à circuncisão também têm maior propensão de desenvolver esse tumor. “Essa doença tem maior incidência em homens a partir dos 50 anos de idade. Porém, os mais jovens também podem ser afetados”, explica o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Novem de Julho (UNINOVE), em São Paulo, PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.

O Brasil registrou 7.213 amputações de pênis nos últimos 14 anos, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), uma média de 515 por ano. “A higiene diária do órgão com água e sabão após as relações sexuais e a masturbação e a cirurgia de fimose são medidas que contribuem para a prevenção desse tumor cancerígeno. E, claro, o uso de preservativo é essencial para evitar o contágio de doenças como o HPV”, orienta o médico da Unifesp.

O câncer de pênis pode se manifestar por meio de ferida ou úlcera persistente. “O paciente pode apresentar tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis com secreção branca. É importante a consulta a um especialista. O diagnóstico precoce para qualquer tipo de câncer é fundamental para alcançar bons resultados”, salienta o oncologista Ramon de Mello. O tumor se manifesta ainda por meio de ínguas na virilha, que pode ser sinal de metástase.

Sobre Ramon Andrade de Mello

Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).

O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology — ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology — ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology — ASCO).

Dr. Ramon de Mello é oncologista do Hospital 9 de Julho e da High Clinic Brazil, em São Paulo, SP.

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