domingo, 12 maio, 2024
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 Chega ao mercado plataforma de metaverso que conecta usuários a povos originários e à natureza

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Acaba de ser lançada no mercado a octaEra, startup que aposta no metaverso para trazer saberes e conhecimentos sobre os povos originários do Brasil e apresentar ao mundo inteiro lugares reais e de difícil acesso, por meio de roteiros imersivos em 360º. As experiências conectam o usuário a diferentes biomas e aldeias de vários povos originários e têm o objetivo de ensinar e reunir temas como vida ancestral, história, biologia, geografia e idiomas, além de democratizar o ambiente de metaverso.
O modelo de negócios é por meio de assinaturas (ver abaixo). Metade da receita líquida será revertida aos povos originários participantes com o objetivo de contribuir para a proteção das culturas e preservação da natureza e do planeta.

No final de 2022, antes mesmo de seu lançamento oficial, a octaEra venceu a 4ª edição do prêmio QQSU (Quem quer ser um unicórnio?), na categoria Inovação. O QQSU é um programa de aceleração de startups que, em seu 4º ano de existência, contou com a participação de 50 projetos concorrendo em três categorias.

A startup foi idealizada por Octavio Tristan Morato Leite, CEO e fundador da octaEra, que após anos de experiência no mundo corporativo fora do Brasil decidiu dedicar seu tempo e vida a projetos socioambientais, em busca de um propósito maior. O desenvolvimento da octaEra se deu por conta de um outro empreendimento pessoal: o Like Old Times (LOT), em que organiza viagens para destinos menos explorados comercialmente, desenvolvendo turismo sustentável, convivendo de perto com a natureza e conectando os turistas com as comunidades nativas em locais como o interior da África ou a Amazônia.

No início de 2022, em uma das expedições, Octavio percebeu que poderia expandir o alcance de sua missão e de seu propósito de vida, compartilhando suas experiências e aprendizados das viagens de uma forma inovadora, atingindo mais pessoas e que pudesse conectá-las de maneira imersiva e singular. “A octaEra nasce como uma oportunidade para pessoas de todo mundo conhecerem locais de difícil acesso. De reservas tradicionais no Mato Grosso a aldeias indígenas recém-criadas no Acre, o visitante tem uma experiência completa da fauna, flora e da música dos povos originários e dos sons da natureza. Assim, o objetivo é permitir que mais pessoas possam interagir com essas paisagens e conhecimentos em seu computador, celular ou até por meio dos óculos de Realidade Virtual (VR)”, afirma o idealizador.

A octaEra fundamenta sua missão com base em oito pilares: Tecnologia, Ancestralidade, Acessibilidade, Turismo Digital, Educação, Natureza, Sustentabilidade e Impacto Social e trabalha com projetos sociais e ambientais, em parcerias com as aldeias presentes na plataforma digital.

“Tivemos a oportunidade de construir o projeto junto com o Octavio. A octaEra nos dá a oportunidade de apresentar aquilo que temos de valores ancestrais para o mundo. É um projeto que tem tudo a ver com as necessidades e valores da nossa aldeia”, conta Naynawa, líder indígena Shanenawa.

Para Yawa Kumã, cacique da aldeia Shanekaya, no Acre, a iniciativa aproxima as pessoas que não têm acesso a essa realidade. “Fico muito feliz porque as pessoas que não conseguem comparecer à aldeia e, talvez nunca terão essa oportunidade, podem ver como é a nossa rotina e a vida das pessoas que moram no meio da floresta”, diz.

De acordo com Bruce Kuikuro, líder indígena da aldeia Kaluani, no Xingu, a octaEra fortalece a cultura indígena. “Muitos jovens não estão se interessando mais sobre a cultura ancestral, então o projeto abriu o caminho para mostrarmos isso de uma maneira diferente, que chame a atenção. Utilizamos isso dentro das escolas e a comunidade achou a ideia interessante”, afirma.

“Esse projeto tem uma força muito grande porque pode ajudar a futura geração, como a minha filha e sobrinhos. Ficamos felizes em nos conectarmos com a octaEra, que serve como um lugar para guardar e arquivar nossa história e conhecimento para sempre. Queremos que as pessoas façam parte disso”, finaliza Sandro, filho da liderança da aldeia Yawarani, do povo Yawanawá.

Educação imersiva

O projeto tem uma grande frente para as áreas de educação nas escolas, universidades e institutos que utilizam conhecimentos de geografia, história, biologia e idiomas tradicionais dos povos envolvidos com a octaEra. Os conteúdos abordados pela plataforma contemplam quase a integridade da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) exigida nos Ensinos Básico e Fundamental (1ª a 9ª série). Dessa forma, a startup se apresenta como uma excelente ferramenta para alunos e estudantes de todo Brasil vivenciarem conteúdos imersivos, na sala de aula, em suas casas e nos celulares que levam no bolso.

Eventos & Parcerias

Outra frente de atuação da Startup está no desenvolvimento de exposições e projetos imersivos, tanto no âmbito empresarial e corporativo quanto no acadêmico, voltado a instituições de ensino, museus, exposições e locais para projetar os conteúdos da octaEra. As parcerias incluem:

White Label — A empresa possui a tecnologia para preparar diferentes experiências imersivas em 360º e criar contextos e apresentações no Metaverso.

Patrocínio Social — Empresas que buscam ampliar sua participação social e apoiar um projeto de transformação.

Como assinar e contribuir para os povos originários:

  • Acesse o site pelo seu navegador (inclusive pelo Oculus Quest)
  • Faça seu LOGIN/CADASTRO (free) no canto direito superior.
  • Na seção (tab) BILHETERIA, selecione um Plano “Social” de acesso ou compre diretamente a entrada para uma experiência.
  • Ao comprar a entrada direta para uma experiência, você estará contribuindo diretamente com o desenvolvimento da aldeia selecionada por meio do nosso modelo “lucro social”.
  • Se assinar um dos planos, o “lucro social” será dividido entre todos os nossos parceiros.
  • Com sua entrada em mãos, escolha a experiência virtual que deseja visitar e ela se abrirá em uma nova janela.
  • Confira as instruções sobre o passeio virtual durante sua experiência no Metaverso.

Lucro Social
Como qualquer startup, a octaEra busca crescer e se tornar uma referência no mercado internacional, mas nunca abrindo mão da sustentabilidade e de seus valores sociais. A empresa trabalha com um modelo de Lucro Social, no qual se compromete a reverter metade dos lucros líquidos com projetos de desenvolvimento socioambiental. Além disso, a proposta da empresa está sempre ligada às práticas ESG, com atuação direta ou indireta em 15 das 17 ODS e buscando um crescimento orgânico e sustentável cada vez maior.

Entre seus projetos sociais, a octaEra está desenvolvendo diferentes atividades, como por exemplo: empoderamento para turismo sustentável com comunidades tradicionais; projetos de saneamento e água para aldeias indígenas; e o plantio de agroflorestas.

Métodos de pagamento
Atualmente, o usuário realizará seu pagamento online, via PIX ou Cartão de Crédito, e terá três maneiras de adquirir seu acesso: por meio da contribuição mensal social (R$ 99), e eventualmente utilizando a modalidade promocional que esteja disponível. Para quem quiser apenas testar, há também um plano de 30 dias, que permite acesso a toda a plataforma (R$ 125). Há também a possibilidade de comprar a entrada para um único programa (como da aldeia Ni Shuvini, na Amazônia, ou da aldeia Kaluani, por exemplo). Este acesso direcionará seu apoio diretamente para a aldeia selecionada e acesso vitalício para a experiência (R$99).

Sobre a octaEra

A octaEra nasceu da ideia de um executivo brasileiro, Octavio Tristan Morato Leite, após período sabático marcado por uma viagem à África. Em 2018, ele atravessou por terra (e alguns poucos voos) 10 países do continente, percorrendo mais de 11 mil quilômetros. Antes disso, Octavio trabalhava na Alemanha como gerente comercial em uma multinacional do segmento hospitalar. Na viagem à África, ele percebeu que podia fazer de suas aventuras um negócio, sempre apoiado a uma causa social: a de contribuir com os povos originários dos locais visitados. Assim nascia a Like Old Times, empresa por meio da qual formava pequenos grupos para uma verdadeira imersão no mundo de diversos povos e aldeias. Ele também trouxe o projeto posteriormente para a Amazônia e para o Xingu.

Veio a pandemia e logo no início as viagens cessaram. Então, Octavio começou a vislumbrar cenários para oferecer as mesmas experiências e aprendizados, por meio de realidade virtual, o metaverso. Dessa forma, as parcerias com os povos originários se fortaleceram e, iniciando pela Amazônia, local onde ele já havia visitado algumas vezes, chegou ao mercado a octaEra.

A empresa, ainda em seu pré-lançamento, venceu no fim de 2022 a 4ª edição do prêmio QQSU (Quem quer ser um unicórnio?), programa de aceleração de startups, na categoria Inovação. Pesaram na premiação fatores relevantes que caracterizam a missão, o propósito e o potencial da empresa: ser uma plataforma metaverso de conhecimento e conteúdo, com um banco de dados amplo, que contempla legados ancestrais de povos originários de várias partes do mundo, culturas diversas e diferentes biomas.

Para acessar o conteúdo, visite o site. Você pode acessar uma experiência gratuita, e se gostar, assinar um plano e ter acesso ilimitado à plataforma octaEra.

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