Quem diria? A tradicional feijoada, que durante décadas foi a favorita dos brasileiros para celebrar aquele encontro familiar ou entre amigos, perdeu a batalha para o bom churrasco. Pesquisa realizada pelo Groupon em cinco países da América Latina, sobre preferências e comportamento gastronômico, aponta que 28% dos brasileiros consultados se renderam ao assado de carnes, item que ficou em primeiro lugar, contra apenas 8,6% que vai na feijoada.

O churrasco é tão queridinho que ganhou um dia só seu (24 de abril). A prática de assar carne é bastante arraigada na cultura brasileira. É o que atesta o sub chef do restaurante Marimari, do grupo Pátio Gourmet, Jeff Morais. “É um prato muito presente em momentos de confraternização entre amigos e familiares”, observa.

Ele destaca que, para garantir o sucesso e o sabor de um bom churrasco, há alguns pontos que devem ser considerados, como a escolha das carnes, dos temperos, a preparação do fogo e a maneira de servir, entre outras.

Escolha e preparo das carnes

A picanha, diz ele, continua sendo um corte muito apreciado no Brasil, devido à sua suculência e sabor. “Além dela, cortes como alcatra, fraldinha, e maminha também são muito populares”, reforça Jeff Morais. Ele recomenda, também, experimentar cortes internacionais, como o ribeye ou o t-bone, o pode trazer uma nova experiência ao seu churrasco. “A qualidade da carne é crucial, portanto, opte por carnes com bom marmoreio, que indica a presença de gordura entre as fibras, contribuindo para a maciez e sabor”, indica.

A simplicidade, segundo ele, costuma ser a chave para um bom churrasco. “O sal grosso é o mais tradicional, mas você pode experimentar usar sal de parrilla ou até mesmo uma leve pincelada de azeite com ervas para uma camada extra de sabor. Evite temperos muito fortes ou marinadas que possam mascarar o sabor natural da carne”, diz o chef.

No preparo do fogo, utilizar carvão de qualidade faz diferença no sabor final da carne. A brasa ele orienta, deve estar em temperatura média-alta e a carne não deve ser colocada muito próxima do fogo para evitar que queime por fora e fique crua por dentro.

A dica de Jeff Morais é manter os olhos no fogo. “O controle da temperatura é essencial para uma carne bem caramelizada por fora e suculenta por dentro”, frisa.

Acompanhamentos

No Brasil, o churrasco geralmente é acompanhado de farofa, vinagrete, pão de alho e saladas diversas. A mandioca cozida ou frita também faz sucesso. Para bebidas, uma boa cerveja gelada ou uma caipirinha são as escolhas tradicionais.

Morais também dá dicas sobre a melhor forma de servir o churrasco. “Em um ambiente informal, é comum servir as carnes à medida que ficam prontas, permitindo que cada convidado escolha o ponto da carne que prefere. Em ocasiões mais formais, você pode optar por pratos montados com uma seleção de carnes e acompanhamentos”.

Seguindo as dicas do chef, é só marcar a data, chamar os convidados e se deliciar com um bom churrasco à brasileira.

Dry Aged – O Pátio Gourmet trabalha com carnes da 1953, marca que tem em seu portfólio cortes nobres de bois de raças campeãs, como o angus. Além disso, também oferece o serviço de Dry Aged, uma nova tendência nos gostos do brasileiro.

A carne adquire um sabor amanteigado e, quanto mais tempo passar pelo processo, ela ganha um toque amendoado. Para entender melhor, o processo de maturação passa pela exposição da carne à temperatura controlada, com ventilação constante e umidade acompanhada, provocando a desidratação do produto e aumentando a concentração do sabor do alimento. Com isso, forma-se uma capa preta e seca por fora e, por dentro, a peça se mantém fresca e viva.

A Dry Aged pode ser encomendada na unidade do Pátio Gourmet da avenida Láctea, conjunto Morada do Sol.