sexta-feira, 19 abril, 2024
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Cientistas da UFMG descobrem em Belo Horizonte nova variante do coronavírus

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Cientistas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro detectaram uma nova variante do coronavírus circulando em Belo Horizonte. Segundo os pesquisadores, a nova cepa é potencialmente perigosa e reúne uma combinação de 18 mutações nunca identificadas no Sars-CoV-2.

A nova variante foi descoberta por pesquisadores do Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em colaboração com o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a prefeitura de Belo Horizonte.

Alguns dos elementos encontrados são associados a uma maior transmissão do vírus e compartilhados com as variantes brasileiras P1 e P2, que surgiram em Manaus e no Rio de Janeiro respectivamente, e também da sul-africana B.1.1.351 e a britânica B.1.1.7.

ão se sabe ainda sobre a taxa de mortalidade e agravamento da doença que a variante é capaz de causar, os cientistas ainda investigam mais detalhes da P4, como foi chamada. Ao jornal O Globo, o coordenador do estudo, Renato Santana, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) afirmou que a P4 parece ter a mesma origem que a P1 e a P2.

Segundo Santana, possivelmente, ela ainda começa a se espalhar. Foi identificada em dois de uma série de 85 genomas analisados. Pesquisadores acreditam que ela pode estar em circulação em outras cidades de Minas Gerais, além de Belo Horizonte, que têm registrado uma explosão de casos graves nas últimas semanas.

Em março, especialistas consultados pelo Poder360 afirmaram que a falta de restrições mais severas, como o lockdown, fez com que o Brasil se tornasse o ambiente perfeito para que o coronavírus evoluísse e se tornasse ainda mais perigoso. É o que muitos estão chamando de “celeiro de variantes“.

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