quinta-feira, 16 maio, 2024
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Elisa Maia, Festival Kariwa Bacana e Labverde no Natura Musical

Em

Dezenove artistas e 14 coletivos serão patrocinados pela plataforma Natura Musical em 2022. Entre as iniciativas fomentadas, há um panorama plural da cena contemporânea, composto por uma grande diversidade de gêneros musicais e linguagens artísticas.

O samba e o pagode, em vertentes que vão da música autoral indígena ao pagodão baiano; o rap e a cultura hip-hop são representados por artistas da nova geração e a música de tambor é celebrada por nomes consagrados. Jovens promissores mostram a inovação da MPB produzida na região Amazônica e também nos centros urbanos em documentários musicais e álbuns visuais.

Arte amazônica

Na região Norte, o Festival de Música Kariwa Bacana, que acontece em Manaus, promove encontros entre a produção musical indígena contemporânea e o trabalho de artistas nascidos na Amazônia urbana. A programação do festival conta com shows e rodas de conversas com nomes como João Paulo Barreto, Ângela Mendes e Uýra Sodoma.

Ainda na região Norte, a música autoral no Amazonas é a tônica do trabalho da cantora e compositora Elisa Maia. Em seu novo álbum a artista reúne parcerias e propõe vivência de criação com a cantora Karen Francis e o rapper Ian Lecter. Elisa também lança a documentação do processo criativo em conteúdos audiovisuais.

Finalizando os representantes do Amazonas, há o projeto Labverde que, por meio de residências artísticas, propõe intercâmbios e colaborações entre artistas e profissionais da Região Amazônica, apoiando discussões que refletem o contexto ambiental, social e político do território.

Na curadoria participaram nomes como Carol Amaral (AM), advogada, DJ e co-produtora do Crias de Curupira, e Márcia Wayna Kambeba (AM/PA), mulher indígena, mestra em Geografia pela UFAM, escritora e educadora.

Edital

O resultado do Edital é reflexo das revisões que o programa vem promovendo ao longo dos últimos dois anos com objetivo de ampliar seu impacto de atuação e a distribuição de recursos.

“Nós acreditamos que a música é capaz de promover uma cura individual e coletiva ao ecoar um futuro mais sustentável, inclusivo e plural”, afirmou Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

“Vemos que esses compromissos começam a render frutos, com maior números de inscrições de projetos da Amazônia, mais representatividade na liderança dos projetos e equipes, ações concretas de inclusão e acesso, além do desenvolvimento artístico de grupos historicamente sub-representados”, concluiu Fernanda Paiva.

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