A equipe técnica composta por membros de diversos órgãos do Governo do Amazonas, sob a coordenação da Defesa Civil do Estado, com representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para o interior, da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), realizaram uma reunião, nesta quinta-feira (25/02), com representantes do município de Boca do Acre, situado na calha do Purus, para alinhar informações referentes aos danos causados pela cheia. E nesta sexta-feira (26/02) todos realizarão visita in loco.
Os municípios de Eirunepé e Envira, localizados na calha do Juruá, decretaram situação de emergência. E estão com uma estimativa de ¼ de sua população afetada pela subida do Rio Juruá, Rio Acre e seus afluentes, que impactam diretamente essas localidades.
Envira contabiliza 2.196 pessoas afetadas e, atualmente, a Defesa Civil municipal atua na distribuição de água potável, remanejamento dos desabrigados e desalojados, e no levantamento de dados acerca dos danos e prejuízos, que já foram causados pela subida do rio. Houve aumento no número de doenças infecciosas como dengue e malária.
Eirunepé contabiliza 10.307 pessoas afetadas, as famílias desabrigadas foram alojadas em escolas utilizadas como albergues da prefeitura. A saúde, abastecimento de água potável e energia elétrica seguem dentro da normalidade até o momento.
A Defesa Civil do Estado do Amazonas segue com monitoramento diário da situação hidrológica e climatológica dos municípios do interior. A agente de Defesa Civil do Amazonas Michele Santos, que atua na coordenação da Calha do Juruá, realizará visitas técnicas, a partir desta sexta-feira (26/02), nos municípios de Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira e Itamarati, para elaboração do planejamento emergencial de assistência às famílias afetadas pela cheia, para atuar com ações complementares.