Tendo no currículo o registro de famosos como Claudia Raia, Gil do Vigor, Juliana Paes, Douglas Souza e muitos outros, Gabriel Gardinni (@gabrielgardinni) é um jovem fotógrafo que vem marcando seu nome nas maiores campanhas e ensaios mais badalados do país. O manauara, que agora adotou São Paulo como sua segunda casa, retorna à capital amazonense para uma breve temporada na qual deverá realizar uma série de agendas. 

Cheio de experiência na bagagem, Gardinni participa, nesta terça-feira (19), do lançamento da nova coleção de verão da loja Janaína Jamilla By Zink. O evento, que recebe a assinatura da W&G Produções, promete sair daquele velho formato de passarela e mostrar uma nova ideia de evento de moda. Nele, os convidados poderão assistir ao vivo o backstage de um estúdio fotográfico com direito aos cliques poderosos de Gabriel Gardinni.

Quem conhece o trabalho de Gardinni sabe que ele fala por si só, mas se você quiser conhecer um pouco mais da vida e carreira do jovem profissional, que promete ter um futuro ainda mais brilhante, confira a entrevista a seguir:

Como foi o início da sua carreira profissional?

Aconteceu tudo de uma forma muito leve, sabe? De uma forma muito espontânea. Eu comecei a fotografar as minhas primas e amigas e aí depois, logo em seguida, as pessoas já estavam me chamando, pelas redes sociais, para fazer ensaios. De início eu usava uma câmera emprestada de uma amiga que foi viajar e a deixou comigo por duas semanas. Gostei tanto que comprei uma igual e, desde então, não parei mais. 

Você tem muita força nas redes sociais. Como você concilia este movimento com sua profissão?

Profissão precisa de rede social pra sobreviver, né? Depende, na verdade, do que você quer para o seu negócio. Mas no meu caso, a principal forma de divulgar meu trabalho é através da rede social. O que acontece é que eu posto, além do meu trabalho, muita coisa da minha vida, minhas viagens, meus amigos, fotos minhas mesmo. Acho que tudo isso influencia pro cliente comprar o produto final, sabe? Não é um perfil só do Gabriel profissional, é a vida do Gabriel também, com quem ele anda, o que ele faz, pra onde ele viaja, como ele se veste. Eu acho que tem muito disso também, do seguidor se identificar com a pessoa mesmo.

Você saiu de Manaus para morar em São Paulo. Como foi essa transição de mercado?

Foi uma decisão que já estava sendo maturada na minha cabeça há um tempo. Eu sempre tive esse desejo de expandir e de morar em São Paulo. Aqui em Manaus, quando você se destaca e faz seu nome, o mercado se abre e você consegue trabalhar bastante. Porém, cheguei em um momento que eu queria novos desafios, outros trabalhos, equipes maiores, experiências diferentes. Foi quando decidi tirar aquele sonho da caixinha para torná-lo real. Me mudei para São Paulo, mas ainda estou na fase de adaptação. Conheço muita gente lá, tenho muitos amigos, graças a Deus, mas é tudo muito novo, isso sem falar na pandemia que ainda não acabou. No mais, estou indo com calma, degrauzinho por degrauzinho. Acredito muito nisso, de que pra gente começar uma carreira mais sólida precisamos avançar com calma e tranquilidade e esperar que tudo aconteça no tempo certo.

O mercado de fotografia cresceu consideravelmente na pandemia. O que mudou no seu segmento?

A meu ver, o que mudou no mercado de fotografia, não só por conta da pandemia, é que o público quer ver coisas mais reais. Antes nos preocupávamos muito se a foto estava bem editada e hoje em dia a gente não vê mais isso. A gente se acostumou a trabalhar de uma forma muito mais natural. E isso é algo que me chama mais atenção e me dá mais tesão. O bom é isso, fazer a foto e ela já estar quase pronta. É claro que existe uma edição mínima, mas, fora as grandes campanhas, essa edição é feita no próprio celular que é pro cliente já ter o resultado logo em mãos.