Depois de várias falas transfóbicas no “BBB 22”, a Globo, por meio de Tadeu Schmidt, deu uma bronca em brothers que insistem em ser desrespeitosos com Linn da Quebrada. O apresentador abordou o assunto ao vivo e deixou ainda menos espaço para erros desse tipo dentro do programa.

Insistindo no erro

Eslovênia já havia chamado Linn, que deixou claro diversas vezes quer ser tratada com pronomes femininos, de “ele”, mas parece que não aprendeu a lição. Durante a festa de sábado, ela voltou a errar chamando a artista de “amigo”. “Aqui não, amigo”, disse durante conversa. Instantaneamente, ela se corrigiu, dizendo “amiga”, com ênfase no “a”. “Eu fiz sem querer, sem perceber”, se justificou Eslovênia. “Amiga, não dá para ficar mais errando”, repreendeu a cantora e atriz.

Torpedo anônimo

Antes da festa, na tarde de sábado, Linn recebeu um torpedo anônimo no queridômetro que também se referia a ela no masculino. “Está solteiro? Tem alguém perguntando aqui kkkk”. Depois de muita discussão nas redes sociais sobre quem teria enviado a mensagem, a Globo expôs que foi Laís a autora. A equipe da sister não ficou calada após a revelação e pediu desculpas em nome dela. “Queremos pedir desculpas, em nome da Laís, pela colocação errada da mesma ao se dirigir a Linn da Quebrada. Sabemos que o certo seria perguntar ‘Você está solteira?’. Esse é um assunto sério, e em nome de todos que apoiam e torcem pela Laís Caldas, reiteramos nossas desculpas a Linn e a todos que se sentiram ofendidos pelo erro cometido”.

Recado ao vivo

Após tantos episódios transfóbicos, Tadeu Schmidt abriu espaço para que Linn da Quebrada falasse sobre qual pronome deve ser usado ao se referir a ela. O apresentador se dirigiu a Linn, mencionando a tatuagem do pronome “ela” que a atriz tem no rosto. “Você tem o pronome ‘ela’ tatuado acima da sua sobrancelha. Eu queria que você explicasse por que você fez essa tatuagem e que você dissesse, mais uma vez, reforçando como as pessoas devem se dirigir a você”, incentivou.

Ela explicou: “Eu fiz essa tatuagem, na verdade, por causa da minha mãe, porque no começo da minha transição, minha mãe ainda errava e me tratava no pronome masculino. Eu falei: ‘Mãe, eu vou tatuar ‘ela’ na minha testa, pra ver se a senhora não erra.’ E acho que assim também é uma indicação para as outras pessoas. Então, ficou na dúvida, lê e vocês lembram que eu quero ser tratada nos pronomes femininos”.