sábado, 27 abril, 2024
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Hemoam adota tecnologia que aumenta precisão de exames de Bacteriologia

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A Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) fez aquisição, recentemente, do equipamento FilmArray, que realiza teste de Biologia Molecular no laboratório de Bacteriologia. É o primeiro do Estado nesse porte em um laboratório de bacteriologia clínica.

O novo equipamento faz a identificação de bactérias e fungos e detecta genes de resistência a vários antibióticos, auxiliando na melhor escolha dos medicamentos a serem utilizados.

Segundo a bioquímica Cristina Motta, responsável técnica pelo laboratório de Bacteriologia do Hemoam, o teste e diagnóstico molecular são rápidos e precisos. “Os resultados imediatos auxiliam na tomada de decisões médicas e no melhor atendimento ao paciente, contribuindo para o melhor resultado clínico nos casos críticos, por exemplo”, disse.

Foto: Rafael Marques/Hemoam

O novo exame já é disponibilizado para pacientes ambulatoriais e internados no Hemoam. O novo equipamento pode analisar até 26 tipos de bactérias, sete tipos de fungos/leveduras e 10 diferentes genes de resistência bacteriana a medicamentos.

Resultado mais rápido

Aliado ao novo equipamento, a Fundação implantou o sistema R.E.A.L. (Sistema de Gestão Microbiológica). O sistema automático funciona 24h, cruza os dados dos equipamentos e oferece resultados parciais a cada 12h, sem a interferência direta do analista, no laboratório de Bacteriologia.

Com o novo sistema, houve redução do tempo de resposta dos resultados e otimização do trabalho da equipe laboratorial, uma vez que todo processo é automático. Os resultados de alguns exames, que antes podiam chegar a 10 dias, podem sair de 3 a 4 dias, em caso positivo. A capacidade do laboratório passa a ser de 200 exames diários.

O chefe do Departamento de Análises Clínicas do Hemoam, João Paulo Diniz, disse que as mudanças também visam o trabalho no novo hospital. “Nós conseguiremos atender de forma funcional e eficiente toda a demanda do novo hospital, além da redução de custos, padronização do uso de medicamentos, redução do tempo de internação, maior rotatividade de leitos e, claro, segurança nos resultados, entre outros ganhos”, analisou.

A próxima etapa é fazer a integração entre o laboratório, infectologistas e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH. Isso aumentará o controle de doenças infecciosas, com respostas rápidas de contenção, evitando surtos entre pacientes internados.

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