sexta-feira, 17 maio, 2024
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Instrumentista amazonense assina a produção musical de ‘Soirée Brésilienne’

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O instrumentista amazonense Abner Viana assina a produção musical do 1º curta metragem (de música instrumental), produzido na Amazônia apresentando um novo arranjo da obra SOIRÉE BRÉSILIENNE do compositor carioca Henrique Alves de Mesquita (1830-1906). Ao total, são cinco movimentos que compõe a obra como um todo, sendo “Soirée Brésilienne Nº 1 a Nº5. São cinco miniaturas escritas originalmente para o piano, mas, acabei refletindo que essas peças poderiam ser reinterpretadas em outros instrumentos com novas ideias musicais”, afirma Viana.

Henrique Alves de Mesquita nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 15 de Março de 1830, e faleceu no dia 12 de Julho de 1906 (na mesma cidade). Foi compositor, maestro, músico (organista e trompetista). É patrono da cadeira de número 16 da Academia Brasileira de Música. 

É historicamente reconhecido como o criador da expressão “Tango Brasileiro”, utilizando o nome de tango para designar um tipo de música de teatro ligeiro, muito conhecida entre franceses e espanhóis como “habanera”. Assim, também, denominou muitas de suas peças com a tal expressão. 

Entre os instrumentos da gravação estão: Flauta/Piccolo, Clarinete, Piano, Violoncelo, Vibrafone/Percussão, compondo um quinteto bem inusitado. A instrumentação, remete a uma fusão dos instrumentos clássicos de uma orquestra com os de uma banda de música. A ideia é experimentar novas sonoridades pra que se possa extrair resultados timbrísticos relevantes na música popular.  Mesquita as nomeou de “Soirée Brésilienne”, (de Nº 1 a Nº 5, com andamentos variados), que, traduzindo do francês para o português, possui mais ou menos o significado de “início das noites brasileiras”, (relativo ao fim de tarde com o início da noite), mas a tradução não fica compreensível, sendo traduzida portanto, como “noites brasileiras”.

O trabalho ainda conta com os haicais da artista Ruth Jucá que gentilmente cedeu os escritos especialmente para este curta. “Estamos felizes com o resultados e somos sortudos em ter conosco, o trabalho belíssimo da Ruth Jucá. O livro ‘Outros Ventos’, de onde extraí os hacais, possuem perfeita sintonia com o trabalho fincados nas raízes do Belle Époque amazonense”, afirma Viana.

A iniciativa foi completamente patrocinada pela Samel (Planos de Saúde), SMC – Arquitetura & Design de Interiores, e Loppiano Pizza, ainda contamos com o apoio do Governo do Amazonas pela Secretaria de Cultura, que cedeu para o projeto o palco do Teatro Amazonas para as gravações, CTP que concedeu os figurinos e compreendeu a importância desse projeto. O projeto envolveu diretamente 17 pessoas, entre músicos e equipe de produção.

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