Representante do Amazonas no principal programa de entretenimento brasileiro, Big Brother Brasil 2024, Isabelle Nogueira está sempre reforçando em suas redes sociais o quanto quer atuar na defesa da Amazônia e sua cultura pelo Brasil e mundo afora. Na intenção de entender como pode contribuir com projetos focados na proteção dos povos que vivem na floresta, nos dias 22 e 23 de agosto, ela conheceu a comunidade Tumbira, distante 69 quilômetros da capital amazonense, Manaus.
Durante a visita, Isabelle conversou com diversos comunitários. O empreendedor Roberto Brito, é uma das pessoas que a influenciadora conheceu. Ele é ex-madeireiro e há mais de uma década mudou de vida e hoje atua na defesa da floresta em pé com trabalho de turismo de base comunitária. Por mais de 20 anos, o Roberto extraiu madeira da floresta de forma ilegal. Na última década, no entanto, com a transformação da área onde mora em uma unidade de conservação de uso sustentável, ele abandonou a atividade e passou a atuar com turismo.
Na conversa, Isabelle conheceu o empreendimento e como o trabalho com turismo impactou e trouxe melhorias para os comunitários locais. “Uma visita como essa da Isabelle e do Matheus, eu acredito que toda comunidade deveria ter, porque eu sei que são espontâneos e que ajudam bastante. Se não fosse o trabalho da FAS, isso não seria possível. Então isso mostra o trabalho e comprometimento que nós temos como comunidade de querer o melhor. A divulgação de uma pessoa como ela é importante, porque a FAS apresenta o trabalho, mas a pessoa vir aqui é outra história. Essa divulgação desperta o interesse de outras pessoas, e isso favorece a nossa atividade do turismo de base comunitária”, conta Roberto, que criou, em 2012, a Pousada do Garrido, que é uma das melhores opções de vivência e imersão no modo de vida ribeirinho da Amazônia para quem visita a região a partir de Manaus. O turismo de base comunitária no Tumbira é atualmente a principal fonte de renda e que beneficia toda a comunidade, cerca de 30 famílias.
Além do turismo, a cunhã-poranga do Boi Garantido também conheceu o Núcleo de Inovação e Educação para o Desenvolvimento Sustentável (Nieds), construído pela FAS para ser um espaço para a educação profissionalizante e complementar em áreas remotas. Além disso, Isabelle conheceu também o artesanato produzido pela artesã Neide Garrido. O artesanato é outra fonte de renda em que os artesãos utilizam matéria da própria natureza, mas mantendo a conservação da fauna e flora.
“Já vivi muitas experiências turísticas aqui na nossa Amazônia. Eu sou uma mulher amazônida com muito orgulho e apaixonada. Mas eu sempre busco conhecer [mais] até para compartilhar com outras pessoas que ainda não conhecem e a estrutura de como essas pessoas podem vir a conhecer. Eu estou muito grata e feliz, porque é algo que a gente vê muito potencial. E esse incentivo e apoio que a FAS dá para essa comunidade é a cereja do bolo. Quando cheguei aqui, eu encontrei de fato a sustentabilidade que é o social, econômico e o ambiental. Então conseguimos ver as famílias trabalhando para o giro econômico da comunidade, porém alinhada com o social, porque as famílias continuam unidas aqui. E no ambiental, elas lutam para a floresta permanecer de pé. Estou muito feliz em estar aqui confirmando o que eu é a competência da FAS e a credibilidade que ela têm para motivar os povos da floresta ”, explicou Isabelle.
Outro espaço visitado pela ex-bbb foi o polo de telessaúde. No local, há consultas médicas via teleatendimento, em que os comunitários conseguem se consultar sem precisar se deslocar para a capital para receber o atendimento necessário. O projeto de telessaúde no Tumbira atende também pessoas de comunidades próximas ao local. O objetivo do projeto é facilitar o acesso à saúde, já que muitas vezes há dificuldade de ter esse atendimento, pois a única forma de sair da comunidade é via fluvial.
Quem também conheceu a comunidade e os projetos da FAS in loco foi o também influenciador e namorado de Isabelle, Matheus Amaral, ele falou sobre as suas experiências pelo Amazonas e o que achou dos projetos que acontecem na comunidade e a importância disso.
“A Amazônia tem meu coração, porque esse contato com a natureza perfeita, com o rio, pessoas, a cultura em si. Estou muito feliz, a Isabelle tem me ensinado muito sobre a cultura dela. Então, cada vez que eu saio com ela, em hotéis, comunidades indígenas e outros lugares, é sempre muito legal para mim”, conta Matheus.