sábado, 4 maio, 2024
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Jovens ribeirinhos da Amazônia apresentam Manifesto da Juventude da Floresta 

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Escolas bem equipadas e seguras. Água limpa que chegue a todas as casas. Acesso à internet. Essas estão entre as prioridades indicadas por jovens que moram em 11 polos comunitários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no Amazonas. As reivindicações estão no Manifesto da Juventude da Floresta, documento que nasceu de um diagnóstico participativo feito pelos próprios adolescentes sobre as principais necessidades de suas comunidades de origem.

O manifesto, que será encaminhado para a prefeitura de Uarini (a 564 km de Manaus), secretarias municipais e associações comunitárias em prol de melhorias na qualidade de vida e para a garantia de direitos dos moradores ribeirinhos da região, foi pensado e criado por aproximadamente 70 adolescentes, durante o II Encontro de Jovens Líderes da Floresta.

Realizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o encontro aconteceu em Uarini entre os últimos dias 28 e 30 de abril. Jovens ribeirinhos foram selecionados por suas comunidades de origem para representá-las no evento, trocando experiências e identificando potências e soluções para problemas que são compartilhados, como as dificuldades de acesso à educação e saúde pública de qualidade.

“O objetivo da ação é empoderar essas juventudes e levá-las à compreensão que elas são as lideranças do futuro”, informa Gleyciane Alves, educadora social no Programa de Educação para Sustentabilidade (PES) da FAS.

“Buscamos que os jovens desenvolvam a autonomia e o protagonismo”, complementa Avana Franco, educadora social responsável pela implementação do projeto em Uarini. “Na nossa equipe, temos quatro instrutores que são frutos do projeto e são das comunidades da região. Então, é muito bom ver e deixar esse legado de pessoas que são daqui fortalecendo a base comunitária, as lideranças e jovens empoderados que podem transformar o futuro deles e das comunidades”.

“Eu vou levar esses conhecimentos como base de experiência de vida”, fala Lohana Barroso, 16 anos, que participou do evento. “Quero contar pros meus colegas o que aprendi sobre democracia e políticas públicas”.

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