sexta-feira, 19 abril, 2024
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Katia Francesconi: um olhar filantrópico pelo Brasil

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Katia Francesconi, nascida em São Paulo, passou sua carreira profissional usando suas habilidades de vendas e marketing em uma variedade de negócios. Ela também desempenhou um papel de liderança na criação de marcas de moda e estilo de vida. Tudo isso para descobrir que sua verdadeira paixão, no entanto, é ajudar crianças e adolescentes carentes.

E é por meio do Katia Francesconi Charitable Fund que a empresária e filantropa ajuda a criar uma perspectiva melhor para os jovens nascidos em circunstâncias economicamente desfavorecidas, fornecendo ferramentas para que possam crescer, progredir e prosperar em um futuro melhor.

Formada com honrarias na Florida Atlantic University (FAU), em Miami, onde estudou finanças e administração de empresas, Katia, que já morou por muito tempo nos Estados Unidos e há dois anos se mudou para Londres, conta um pouco mais de sua linda história na entrevista a seguir. Confira:

Como começou o seu trabalho na filantropia?

Ajudar os outros é minha paixão. Isso começou desde cedo quando eu morava nos Estados Unidos. Claro que no início eu não tinha dinheiro para doar, então, eu fazia muito trabalho voluntário. Ia nas igrejas e hospitais, cozinhava e entregava para os mais pobres, doentes e idosos. Comecei a ajudar assim, de pouco em pouco, quando vi, isso já fazia parte da minha vida e muita gente já estava me ajudando com dinheiro. Foi aí que consegui reverter os auxílios para as pessoas no Brasil, mais especificamente através da ONG BrazilFoundation, que até hoje é minha parceira.

Como surgiu o seu interesse em ajudar o povo ribeirinho da Amazônia?

Conheci por meio da Patrícia Lobacaro, que era CEO da BrazilFoundation. Fui visitá-la em Nova York porque ela me ajudava a escolher os próximos projetos, as próximas instituições que eu ia apoiar, e nisso ela me apresentou a Casa do Rio, da qual ambas fazemos parte do conselho atualmente. Isso foi em 2015. Ela me falou que era um projeto bem pequeno, que estava começando e que era arriscado, mas que eu ia adorar. Dito e feito. Fui para a Amazônia, conheci o Thiago Cavalli, fundador do projeto, fiz a primeira ajuda, me empolguei e não parei mais de ajudar. Estou com eles até hoje e o projeto está cada vez mais maravilhoso.

Além da Casa do Rio, qual outra ONG que você tem envolvimento atualmente?

Eu já ajudei várias outras instituições no Brasil, mas eu tento sempre fazer uma ajuda bem contínua. Eu gosto de, pelo menos, ajudar cada instituição por cinco anos. Acredito que não adianta você fazer uma ajuda de um ano, porque você não muda a vida de ninguém nesse meio tempo. E agora estou ajudando a Gerando Falcões, que é um projeto do Edu Lyra. É uma ONG com foco em esporte, cultura, qualificação profissional e geração de renda, que acolhe e capacita mais de 1.200 crianças no município de Poá, em São Paulo

O Brasil foi um dos países mais atingidos pela pandemia, você acha que a filantropia é essencial neste momento?

Antes, quando eu falava de filantropia no Brasil, eu achava que estava sozinha. Hoje em dia, acho que por conta da pandemia, as pessoas passaram a ajudar mais os outros. Isso foi uma coisa positiva da pandemia, ela trouxe o lado bom do brasileiro à tona. E eu quero muito poder inspirar as pessoas a fazerem cada vez mais isso. Meu sonho é que as pessoas ajudem os outros de coração, não só porque tem que ajudar, mas ajudar de coração e sentir que quando você ajuda o outro você transforma sua vida. Agora eu vejo o quanto de felicidade e paz isso traz pra mim. Sempre que fico em uma situação muito triste, eu lembro que tenho uma missão na vida e essa missão me dá forças.

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