quinta-feira, 25 abril, 2024
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Mães educadoras falam de suas experiências com a maternidade e a profissão

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Neste domingo (8), é celebrado o Dia das Mães e, para comemorar a data, cinco mulheres que dão uma verdadeira aula de responsabilidade, empatia, força e resiliência, contam suas experiências com a maternidade e a carreira na área da educação.
A pedagoga e secretária acadêmica da Faculdade Santa Teresa, Adriana Castro, acredita que é por meio da educação que é possível construir um mundo melhor. “E é através do meu trabalho que posso contribuir para isso”, disse.
Atuando na área há 20 anos, a mãe da Karla Adrienne, de 24 anos, conta que a maternidade lhe proporcionou amadurecimento. “E quando estou no meu trabalho, me sinto um pouco mãe dos alunos também, atendendo-os e ajudando-os”, comenta Adriana.
A pedagoga destaca que ser mãe é desafiador, pois não é fácil ter que deixar os filhos se tornarem independentes sabendo que podem passar por dificuldades, e a sensação de não poder estar lá para defender ou proteger nas diversas situações é bem difícil.
Já a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição, Melissa Toledo, mãe da Daphinny (de 30 anos), Stephanny (de 17 anos) e Sophia (de 4 anos), lembra que começou a atuar na área educacional no início dos anos 2000.
“Comecei como monitora e isso foi como um estágio para saber se eu ia gostar da docência ou não. E eu gostei, achei interessante e hoje vejo que foi uma oportunidade para acompanhar e compreender a evolução da formação do arquiteto e urbanista”, avalia Melissa.
Melissa se diz colecionadora de inspirações, que vão de profissionais de renome a membros da família, incluindo a sua mãe, que possui uma postura visionária no trabalho de conservação de animais. “Minhas filhas também me inspiram a fazer o melhor e a continuar essa trajetória que busca a igualdade de gênero”, disse a arquiteta.
Mãe de filhas com idades tão diferentes, ela acredita a educação enquanto mãe e profissional lhe mostrou a importância de estar eternamente em mutação e revendo seus conceitos.
Atuando na área educacional há mais de 30 anos, a juíza e coordenadora do curso de Direito da Santa Teresa, Lúcia Viana, afirma que a docência foi consequência da sua formação em advocacia. A mãe do Maurício (de 30 anos), conta que desde a adolescência possuía senso de justiça e vontade de ajudar o próximo.
“As minhas experiências com a maternidade e a educação me tornaram uma pessoa que busca sempre mais o equilíbrio, o bom senso, a serenidade, a ouvir mais, e ter empatia”, comentou a magistrada, que se inspira em grandes pensadores e filósofos.
Para ela, o maior desafio como mãe e educadora é lidar com o senso de proteção. “Há também questões cruciais na sala de aula, como desigualdade social e educacional, que tornam desafiador o trabalho do professor”, disse a coordenadora de direito da faculdade.
A mãe do pequeno Arthur, de 5 anos, a diretora geral da Faculdade Santa Teresa, Amanda Estald, atua na área da educação desde os 16 anos de idade. “Já trabalhei em todos os segmentos, desde a educação infantil, médio, técnico até o superior”, revela.
Formada em fisioterapia, Amanda conta que nunca atuou na área.Desde que iniciou a trabalhar com educação, não parou mais. “Foi a área em que eu me encontrei”, acrescentou a gestora da faculdade.
Na avaliação dela, as experiências proporcionadas pela maternidade ajudaram a desenvolver serenidade, maturidade e empatia. “Tudo isso é fundamental para quem trabalha liderando pessoas. Hoje me vejo uma líder completamente diferente do que fui anos antes da maternidade e a gente aprende que tudo isso faz parte de uma evolução”, pontua Amanda.
A empresária, professora e mantenedora, da Faculdade Santa Teresa, Maria do Carmo Seffair, começou na educação há 20 anos. “Antes disso, já havia sido microempreendedora de uma loja de roupas e logo em seguida de uma doceria”, conta.
Foi por meio dessa experiência que trouxeram para a capital amazonense a Faculdade Santa Teresa, com um propósito focado na formação para o mercado de trabalho,  um projeto acadêmico muito mais voltado para o empreendedorismo e a inovação.
“Muitas vezes, o estudante tem excelentes ideias, mas não consegue colocá-las em prática por falta de orientação. Um aluno de Arquitetura, por exemplo, que tem o desejo de abrir um escritório vai aprender como estruturar seu negócio para que ele de fato renda frutos”, explicou a mantenedora da faculdade, que leva o nome da padroeira dos professores no nome.
Maria do Carmo destaca que quando se pensa em educação, a primeira lembrança que lhe vem à mente são todas as lições dadas por uma mãe. É inegável que a criança recebe o primeiro processo de aprendizagem no próprio lar.
“E, para mim o maior desafio de ser mãe educadora é gerir o tempo entre trabalho e casa. Mas no fim a gente sempre consegue educar com as lições práticas”, declara a mantenedora da Santa Teresa.

 

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