domingo, 5 maio, 2024
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Número de internações por Trombose Venosa no Brasil alcança recorde em 2023

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Um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), utilizando dados do Ministério da Saúde, revelou que o Brasil atingiu um recorde no número de casos de trombose venosa em 2023. Nos primeiros oito meses do ano, uma média de 165 pessoas foram hospitalizadas diariamente na rede pública para receber tratamento contra essa condição. Além disso, de janeiro de 2012 a agosto de 2023, mais de 489 mil brasileiros foram internados para lidar com a trombose venosa.

A Dra. Venina Viana, presidente da Comissão de Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), destaca que as mulheres têm maior risco de trombose do que os homens, no período que se inicia com a primeira menstruação até a menopausa. Contudo, após os 60 anos, homens e mulheres têm uma incidência igual.
 

“A prevenção da trombose envolve cuidados ao longo de toda a vida. A melhor forma de prevenir a doença é manter um peso saudável, praticar atividade física regular e manter-se hidratado. Além disso, é importante consultar o médico antes de iniciar o uso de pílulas anticoncepcionais, escolhendo a opção mais adequada de acordo com idade e situação clínica”, explica a especialista.
 

Sintomas
 

Os principais sintomas da trombose são dores, inchaço e vermelhidão nas pernas, sendo que algumas pacientes podem apresentar apenas inchaço e dor, sem vermelhidão. É válido lembrar também que sempre é importante dar atenção ao risco de trombose quando for ao hospital ou ficar hospitalizado. Portanto, é importante procurar atendimento médico diante de qualquer dor atípica na perna.
 

“Cabe ao profissional que lida com a saúde da mulher, lembrá-la que o uso de hormônios femininos, como anticoncepcionais ou reposições hormonais orais, podem representar um fator de risco para a incidência de trombose, mas este diagnóstico é feito caso a caso. Durante a gravidez e logo após o parto, é fundamental avaliar o risco de trombose com o obstetra. O tratamento é bastante eficaz e consiste em medicamentos ou anticoagulantes. O medicamento a ser utilizado vai depender de cada situação”, conclui Dra. Venina.

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