Com uma programação dividida em dois fins de semana, o projeto ‘Interditado: Circulação Além da Ponte’ ocorre até este domingo (16/05), promovendo a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente, principalmente das bacias hidrográficas, à crianças e famílias que residem próximo a igarapés e rios em Manaus. Antes da live “Caminhos da Sustentabilidade”, que ocorre no domingo, às 19h, pela conta no Instagram @palhaca.meiokilo, a última parada do projeto acontece neste sábado (15/05), na Aldeia Waikiru, localizada no bairro Tarumã Açu.
O projeto esteve presente, entre os dias 08 e 09 de maio, em comunidades dos municípios de Novo Airão, Manacapuru e Iranduba, cujos moradores se encontram em situação de vulnerabilidade social, e são atendidas por organizações não-governamentais (ONGs).
Seguindo os protocolos de distanciamento, as crianças atendidas pelo projeto receberam máscaras e um kit para a realização da oficina “Arte e Sustentabilidade”, dividida em dois segmentos: infantil, com a confecção de brinquedos, e adulto, com a elaboração de utensílios domésticos. Neste sábado, os participantes, moradores da Aldeia Waikiru, poderão assistir ao espetáculo “Interditado”, gravado previamente, e exibido em formato digital.
Desenvolvimento do Projeto
“Interditado: Circulação Além da Ponte” é um desdobramento do espetáculo “Interditado”, de 2018, cuja temática explora as problemáticas ambientais da poluição dos rios e igarapés na cidade de Manaus, utilizando a linguagem clownesca e do tecido acrobático, através da palhaça Meio Kilo, de Karine Magalhães, gerando uma reflexão social que fortalece a conscientização ambiental de forma integral ao público, além de discutir um tema tão urgente e necessário para a região amazônica.
Segundo a idealizadora da circulação, Karine Magalhães, o trabalho busca promover a conscientização ambiental à população que convive diretamente com espaços de natureza. “É um espetáculo livre para todos, mas é voltado ao público infantil justamente por ser uma faixa em que precisamos ensinar sobre a valorização do meio ambiente. Moro no centro da cidade e não consigo tomar um banho no igarapé perto da minha casa por conta do despejo de lixo e da falta de saneamento básico. No tempo da minha avó isso era possível. Falta a valorização tanto do meio ambiente, quanto cultural, de reconhecer o rio, nosso tambaqui com farinha, que é nosso e precisamos respeitar e cuidar”, declarou a artista.
Contemplado pela Lei Aldir Blanc, através do Prêmio Feliciana Lana, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), o projeto encerra com a live “Caminhos da Sustentabilidade”, no dia 16 de maio, às 19h, pelo perfil @palhaca.meiokilo no Instagram, mediado pela artista Jaqueline Santos e participação da palhaça Meio Kilo.
