segunda-feira, 6 maio, 2024
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Setor de serviços do Amazonas avança 2,1%, em julho

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Esta foi a terceira alta consecutiva e o quinto resultado positivo do setor de serviços do Amazonas, em 2021. Além disso, em julho, o volume de serviços cresceu 21,6%, na comparação com o mesmo período de 2020, quando o setor ainda sentia os efeitos das restrições para conter a primeira onda de Covid-19, no Estado. No acumulado do ano, os serviços registraram 15,1% de avanço, e 10,0% no índice acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na receita nominal de serviços, os avanços foram ainda maiores, com alta de 3,6%, de junho para julho de 2021; de 31,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior; de 17,3% no acumulado do ano (janeiro a julho), e de 10,4%, no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada hoje (14), pelo IBGE.

Houve alta também no volume de serviços em nível nacional, que cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, quarta taxa positiva seguida. Na comparação com julho de 2020, o volume de serviços avançou 17,8%, quinta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu 10,7% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de 0,4% em junho para 2,9% em julho, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%).

De acordo com os dados nacionais, o resultado do setor em julho foi puxado por apenas duas das cinco atividades investigadas na pesquisa, em especial, pelos serviços prestados às famílias (3,8%), que acumulam ganho de 38,4% entre abril e julho. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 0,6%, com crescimento de 4,3% nos últimos três meses, e superaram, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia, ficando 0,5% acima de fevereiro de 2020.

“Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, explica o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Nos serviços prestados às famílias, destaque para o desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares. Já nos serviços profissionais, administrativos e complementares, destaque para as atividades jurídicas, serviços de engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos.

Volume de Serviços – Ranking da variação mês/mês anterior

O avanço no volume de serviços do mês de julho, frente a junho, de 2,1%, posicionou o setor de serviços do Amazonas na sétima posição entre as demais unidades da federação. Os piores desempenhos foram observados em Rondônia (-6,6%), Rio de janeiro (-4,4%) e Amapá (-3,8%); e os melhores resultados foram os de Alagoas (5,4%), Pernambuco (4,1%) e Rio Grande do Sul (3,4%).

Volume de serviços – Ranking da variação acumulada no ano           

A variação acumulada no ano (janeiro a julho de 2021), que obteve 15,1% de avanço em relação ao mesmo período de 2020, no Amazonas, foi a sétima maior entre as unidades da federação. As menores variações foram as de Rondônia (2,8%), Sergipe (3,7%) e Distrito Federal (5,4%); e as maiores foram as de Roraima (21,7%), Acre (19,4%) e Tocantins (18,0%).

Receita nominal de serviços – variações    

No mês de julho, a receita nominal aumentou 3,6%, frente a junho. Em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do setor de serviços no Amazonas aumentou 31,5%. No acumulado do ano (janeiro a julho), o setor aumentou 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior; e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 10,4%.

Receita nominal – Ranking da variação mês /mês anterior

A alta na receita nominal dos serviços, de 3,6%, registrada em julho de 2021, frente ao mês anterior, foi a quinta maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Rondônia (-6,8%), Rio de janeiro (-4,0%) e Amapá (-2,1%); e os melhores desempenhos foram os do Rio grande do Sul (7,8%), Pernambuco (5,8%) e Alagoas (4,9%).

Receita nominal – Ranking da variação acumulada no ano

A variação percentual acumulada no ano (janeiro a julho de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior), de 17,3%, foi o sétimo melhor resultado entre as unidades da federação. As menores variações foram as de Rondônia (3,2%), Distrito Federal (5,2%) e Sergipe (7,0%); e as maiores foram as de Roraima (22,0%), Acre (20,3%) e Mato Grosso do Sul (19,8%).

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