Em meio à correria do cotidiano, um simples gesto de solidariedade pode desencadear uma profunda transformação, tanto nos que praticam o ato, quanto naqueles que o recebem. Ir ao encontro do próximo não se restringe apenas a um ato generoso, mas configura-se como uma via para erguer uma sociedade mais justa e empática, especialmente nos dias que antecedem o Ano Novo.

Num mundo permeado por desafios e adversidades, a solidariedade emerge como alicerce essencial para superarmos, coletivamente, os obstáculos que surgem em nosso caminho. Entrevistamos alguns manauaras que se engajaram em causas sociais ao longo do ano, e eles compartilharam suas percepções sobre a experiência de auxiliar o próximo, notadamente aqueles em maior carência.

De acordo com Fernanda Aryel Almeida, estudante de Medicina, quando as pessoas são acolhidas por meio de ações solidárias, percebe-se uma transformação palpável em seus sentimentos e na qualidade de vida.

“Elas experimentam um renascimento de esperança, percebendo que não estão sozinhas e que a comunidade se preocupa genuinamente com seu bem-estar. Esse gesto de solidariedade não apenas supre necessidades materiais, mas também toca o coração, proporcionando um alívio emocional de valor inestimável”, afirmou Fernanda.

Jade Amorim, advogada, pontua: “A filantropia transcende a importância; ela se torna essencial para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Não me refiro à filantropia ocasional, mas sim àquela constante. Aquela que, a cada dia, semana ou mês, destina um pouco de atenção, seja por contribuições financeiras ou doações, em prol daqueles que mais necessitam”.

Segundo Jade, como sociedade, é imperativo aprendermos a acolher e a nos colocarmos no lugar do outro, abraçando causas que promovam a evolução do ser humano.

Já Taiana Lima, primeira-dama do Amazonas, direcionou, durante sua gestão, um olhar atento para as necessidades mais prementes da comunidade. À frente do Fundo de Promoção Social, ela se empenhou em campanhas significativas, como a distribuição de brinquedos durante o mês das crianças e no Natal.

“Dedicamo-nos incansavelmente a apoiar instituições sociais por meio de doações de cestas básicas, fomento e estímulo aos pequenos empreendedores. Cada uma dessas ações me traz imensa satisfação, pois sei que são contribuições capazes de transformar vidas”, disse Tatiana.

Para Juliana Oliveira, empresária, a experiência de ajudar o próximo lhe proporciona uma sensação de plenitude e gratidão ao praticar o bem.

“As lições de solidariedade transmitidas por minha avó e meus pais se refletem em nossas ações, evidenciando o quanto podemos contribuir e como somos enriquecidos por isso. Com o tempo, a inclinação para auxiliar o próximo se torna um hábito tão nobre que o fazemos sem nos darmos conta da preciosidade desse gesto para quem o recebe”, conclui Juliana.