quinta-feira, 25 abril, 2024
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Teresa Roriz fala sobre a elegante e difícil arte do cerimonial

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Atuando há mais de 25 anos como cerimonialista, a vice-presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Cerimonial (APBC) da Região Norte, Teresa Roriz, hoje é uma referência no assunto para todos do Amazonas e do Brasil. Para ela, ser cerimonialista é ser a primeira pessoa a chegar e a última a sair de um evento que organiza. 

“A minha relação com o Cerimonial foi de paixão à primeira vista, que virou esse amor que nutro até hoje”, revela Teresa, que atualmente está na organização do 3º Encontro Brasileiro de Cerimonialistas. O evento acontece nos dias 15 e 16 de setembro, de forma virtual na Escola de Contas Públicas do TCE/AM. Para saber mais sobre a trajetória de Teresa no cerimonialismo, confira a matéria a seguir:

Teresa Roriz – Cerimonialista

Primeiro, conta um pouco sobre como você começou a trabalhar com cerimonial.

A atividade de Cerimonialista me encontrou quando participei de dois cursos em Boa Vista/RR, em 1995 e 1996. Em 1997, comecei a organizar os eventos de projetos e comemorações que a Secretaria em que trabalhava promovia, tinha a função de chefe de gabinete, e passei a desenvolver mais essa atividade. Em 2004, fui trabalhar também como chefe de gabinete da vice-reitoria e reitoria da Universidade Estadual de Roraima (UERR), onde participei na implantação do Cerimonial de lá, e que coordenei até 2010. E continuei fazendo eventos públicos, privados e sociais.

Quais são as maiores qualidades de um bom cerimonialista?

Ser cerimonialista tem que ser técnico ao trabalhar com o Decreto 70.274/92, que normatiza o protocolo; tem que usar as boas práticas do cerimonial usando o bom senso para dar equilíbrio ao evento; saber que o seu trabalho é comprometido com a sobriedade; e dar o tom certo, para ser executado de maneira que seja aprazível em se ver e ao se ouvir, promovendo um belo espetáculo!

Qual foi, na sua opinião, o ponto alto de sua carreira como cerimonialista? Teve algum evento que você mais gostou de apresentar?

O ponto alto da minha trajetória foi a realização da primeira Aula Magna da UERR, que foi organizada dentro dos moldes protocolares e cerimonialísticos que o evento exigia, e mais toda a pompa e circunstância. Foi inesquecível! As colações de grau foram os eventos que mais gostava de planejar e executar, e o produto final sempre era muito gratificante, saber que eu estava sendo parte integrante de toda aquela emoção e alegria!

Quais os desafios de ser uma cerimonialista nesses tempos de pandemia?

Estamos vivendo um novo tempo devido à pandemia que atingiu a todos indistintamente, tivemos que nos adaptar ao universo virtual. Nos reinventar para dar continuidade ao nosso trabalho tem sido um grande desafio, mas nos revelou como somos criativos. Infelizmente, os grandes eventos foram duramente atingidos e tivemos uma reação em cadeia de desemprego nessa área. Agora estamos voltando aos poucos, com observância dos protocolos sanitários e com a população também fazendo a sua parte, dessa forma todos ganham com bons eventos!

O que podemos esperar do  3º Encontro Brasileiro de Cerimonialistas? 

Teremos a participação de palestrantes nacionais e internacionais com temas muito interessantes, palpitantes e de extrema relevância. O evento está aberto para recepcionar os cerimonialistas, estudantes, organizadores de eventos e de todas as áreas afins, e para aquela pessoa que simpatiza com o Cerimonial.

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