O maior festival de documentários do país, o É TUDO VERDADE chega em sua 27a edição trazendo o melhor do gênero feito recentemente, além de retrospectivas e mostra histórica. Toda sua programação, que inclui além de filmes, debates, master class, conferência e seminário, acontece de forma on-line e presencial e é gratuita.

O evento abre com os novos trabalhos do celebrado documentarista irlandês Mark Cousins: História do Olhar e História do Cinema: Uma Nova Geração, que terão sessões presenciais, para convidados, em São Paulo (31/01) e Rio (01/04), respectivamente, e também on-line, nos mesmos dias às 21h.

As produções brasileiras e estrangeiras serão apresentadas em Mostras Competitivas de Longas e Curtas distribuídas em cinemas (para filmes nacionais) e diversas plataformas (para os nacionais e internacionais), com dias e horários específicos – mais informações e programação completa com discriminação das sessões e plataformas no site do Festival.

Além dos filmes, os realizadores e as realizadoras brasileiras participarão de um debate aberto, que aconrecerá no canal do É Tudo Verdade no Youtube, após a segunda exibição dos longas e em dias específicos para os curtas.

Uma das atividades paralelas de maior destaque do evento, como todos os anos, é a Conferência Internacional do Documentário que chega à sua 19a edição neste ano, e tem como tema O Patrimônio do Cinema Documental. Serão quatro debates sobre Orson Welles, Dziga Vertov, Chico Antônio (um cantador de coco descoberto por Mário de Andrade).

As homenagens deste anos serão à cineasta Ana Carolina e a Ugo Giorgetti. Ambos mais conhecidos por sua obra ficcional, aqui ganham destaque com o resgate de sua produção documental que será exibida na íntegra no Festival. Além disso, participarão de outras atividades on-line, nas quais o público poderá conhecer mais sobre o cinema dos dois.

O É TUDO VERDADE acontece até 10 de abril, quando serão anunciadas as produções vencedoras, e, em seguida, será exibido o documentário O Território, dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, e uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e EUA. O documentário fez sua estreia no Festival de Sundance deste ano, e acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.

O Festival conta com o patrocínio do ITAÚ, parceria do SESC-SP, e com o apoio cultural da SPCINE, RIOFILME e ITAÚ CULTURAL. É realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo através do edital PROAC e Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Governo Federal através da Lei de Incentivo à Cultura.