sábado, 20 abril, 2024
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Vacinação de crianças contra a Covid-19 será feita em quatro locais estratégicos

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A vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 em Manaus estará concentrada em apenas quatro locais de grande fluxo e com condições para o cumprimento das recomendações de segurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A orientação está no Plano de Operacionalização da Prefeitura de Manaus para essa nova etapa da campanha, aprovado pelos membros do Gabinete de Crise da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Além da estratégia de atendimento concentrado, o documento define a vacinação por escala de prioridades e idade, os documentos obrigatórios para acesso à vacina e outras recomendações baseadas em nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde (MS) no último dia 5.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, informa que o início da campanha na capital depende do recebimento das doses do imunizante, que devem chegar ao país nesse dia 13, para distribuição posterior a estados e municípios. “Nossa expectativa é receber a primeira remessa até o início da próxima semana, por isso o plano está pronto e até sexta-feira teremos a confirmação dos locais de atendimento, para dar início à organização dos espaços e divulgação à população”.

Nos locais de aplicação da vacina pediátrica contra a Covid-19, não haverá aplicação de outros tipos de vacina para a mesma faixa etária, nem a imunização dos demais públicos. Os espaços serão exclusivos e controlados.

A meta é de vacinar 90% da população de 5 a 11 anos residente em Manaus que, de acordo com projeção do MS, totaliza 260.721 crianças. A vacina utilizada será a Pfizer pediátrica, única autorizada para esta faixa etária no país, e que traz um frasco na cor laranja, para evidenciar a diferença com a vacina utilizada no público de 12 anos e mais, cuja embalagem é roxa.

O primeiro grupo a ser vacinado é o de crianças com deficiência permanente e as que têm comorbidades. Depois, serão vacinadas as crianças indígenas e quilombolas. O terceiro grupo será o das que vivem em instituições de longa permanência (abrigos e orfanatos); e, a partir daí, a vacina passa a ser oferecida de acordo com a idade, sendo uma idade por vez.

De acordo com a secretária, as equipes de vacinação estão sendo treinadas desde a última sexta-feira para executar corretamente as etapas que vão do armazenamento à aplicação das doses. “O público infantil é especialmente delicado e estamos nos preparando para garantir que o processo seja feito com a máxima segurança”.

A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, responsável pela apresentação do plano, observa que o cronograma será estabelecido de acordo com a disponibilidade de doses. Ela salienta que, para o público infantil, o ritmo de vacinação será mais lento porque exige alguns cuidados adicionais, como a observação da criança vacinada pelo período de 20 minutos após a administração da dose.

Para ser vacinada, a criança deverá estar saudável e não pode ter recebido nenhuma outra vacina nos 15 dias anteriores. Pais ou outros responsáveis precisarão levar ao ponto de vacinação três documentos do menor: certidão de nascimento ou um documento original com foto; cartão nacional do SUS ou CPF, e a caderneta de vacinação. No caso das crianças com comorbidades, deve ser apresentado laudo médico.

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