sexta-feira, 29 março, 2024
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Amazonas participa de relatório para Fórum Econômico Mundial

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Quando o Brasil apresentar o Plano de Recuperação do País pós Covid-19 na reunião especial do Fórum Econômico Mundial, que acontece em Cingapura, em agosto deste ano, o Amazonas vai estar presente a partir das propostas debatidas durante o Davos Lab Manaus, com as executivas Luciana Minev, Fabiana Carioca e mediação de Geyce Ferreira. Por meio da comunidade Global Shapers, a iniciativa busca inspirar, capacitar e conectar jovens para refletir sobre os problemas mais urgentes enfrentados atualmente.

Com o tema “Reimaginando a Liderança: Das Crises surgem Grandes Líderes”, foram abordadas competências voltadas para “Riscos e Oportunidades”, “Ideias e Soluções”, “Parcerias e Possíveis Caminhos” e “Insights e Percepções”. Segundo Geyce Ferreira, membro da Global Shapers Manaus, os diálogos realizados até o último sábado (27/3) vão gerar um relatório do Brasil, com dados colhidos em todos os estados participantes, assim como em mais de 150 países.

“Vamos apresentar os relatórios com ideias de futuro, sobre o que as jovens lideranças do Brasil, com visões locais de cada estado, acreditam que serão as ações que temos que ter para que haja as mudanças que estamos buscando a partir da experiência da pandemia”, afirma Geyce.

Luciana Nogueira Minev, fundadora e diretora executiva da Singulari, destaca que uma nova liderança é transformada e adaptada conforme a realidade e aspectos que ajudam na comunicação, como verdade, humildade e esperança, além da habilidade de resolver problemas complexos. Ela explica que os líderes munidos de competências socioemocionais vão ser mais assertivos nas tomadas de decisões, uma vez que a gestão emocional se tornou cada vez mais relevante nos contextos estratégicos.

“As lideranças empresariais que trabalham baseadas em propósitos e têm um olhar para pessoas estão conseguindo atravessar essa fase com a energia necessária”, comenta a executiva.

Para ela, trabalhar em rede vai trazer melhores resultados para as organizações, que também precisam se posicionar com base nos três pilares: quem somos (propósito, cultura e valores), como operamos (decisões, talentos e estrutura) e como crescemos (ecossistema, aprendizado e plataformas).

“Estamos caminhando para uma liderança mais humana, não sabemos como ela vai ser, mas é possível identificar os elementos que estarão lá, como inteligência emocional, empatia e resiliência”, avalia Luciana Minev.

Fabiana Carioca, advogada e sócia da Azevedo Feitosa Advogados Associados e presidente do Grupo de Apoio Voluntário e Centro Popular de Cultura da Legião Franciscana, reforça que uma boa liderança demonstra resiliência e competências para lidar com as incertezas ao mesmo tempo que entrega resultados. Ela aponta que o desenvolvimento de comunidades fortes é vital para a formação de novos líderes e as escolas de negócios precisam levar para a academia jovens lideranças mais comunitárias e conscientes das demandas da sociedade.

“A sociedade civil precisa buscar lideranças em microssistemas locais, em cada bairro e famílias, o grande impacto da nova liderança está no potencial e desenvolvimento do jovem. É preciso usar das ferramentas disponíveis para buscar oportunidades”, garante a advogada. “É hora de convocar a população para que ela busque se mobilizar e contribuir para a transformação da realidade. É preciso que cada um assuma o seu papel ativo na sociedade”.

O conteúdo do Davos Lab Manaus está disponível no canal do projeto no Youtube (@davoslab). Mais informações podem ser obtidas também no Instagram da Global Shapers Manaus (@globalshapersmanaus).

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