sexta-feira, 10 maio, 2024
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Aumenta consumo de medicamentos para ansiedade e depressão durante a pandemia

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Um levantamento da Funcional Health Tech – empresa líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde – feito a partir da análise de aproximadamente 1 milhão de pessoas, distribuídas por todo o país, mostra que entre janeiro e julho deste ano o consumo de medicamentos para ansiedade e depressão cresceu 14% em comparação ao mesmo período de 2020.

O público analisado são colaboradores das empresas clientes da Funcional Health Tech no produto Benefício Farmácia, uma solução corporativa que incentiva a adesão ao tratamento medicamentoso, proporcionando assistência à saúde, o que impacta na qualidade de vida e na retenção de talentos das empresas.

De acordo com o estudo, mulheres jovens (19 a 23 anos) que residem nas capitais foi o perfil que mais cresceu no consumo de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Ainda com base nos dados da Funcional Health Tech, foi criado um ranking desses medicamentos, e os mais utilizados são antidepressivos, que representam 71,38%, seguido de sedativos e ansiolíticos (usados no controle da ansiedade), com 41,72%, e os direcionados para tratamento de outras doenças relacionadas ao sistema nervoso, com 15,03%.

“Quando analisamos os dados gerais de consumo de medicamentos de todos os clientes da Funcional, percebemos uma importante diminuição durante a pandemia para a maior parte dos medicamentos, em contraste com o aumento no consumo de antidepressivos e ansiolíticos. O que reforça a relevância dos cuidados com saúde mental desde a chegada da Covid-19”, comenta o Dr. Alexandre Vieira, CMO (Chief Medical Officer) da Funcional Health Tech.

De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com depressão aumentou muito na última década: quase 5% da população do planeta (cerca de 330 milhões de indivíduos) convive com a doença e as suas repercussões no cotidiano. O Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalente a 5,8%, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, o país ocupa o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade.

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