sábado, 18 maio, 2024
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Autor de ‘A Contrapartida’ relata sobre a experiência na Amazônia

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De acordo com o dicionário, imergir é o ato ou resultado de mergulhar em alguma coisa. Quando falamos sobre imersão cultural, a ideia é colocar-se em contato com determinada cultura por meio de diferentes situações, vivenciando-a ao máximo. Na prática, quer dizer experimentar a realidade além dos estereótipos – para conhecer os hábitos de uma cultura é importante vivê-la no dia a dia, entendendo o modo de pensar, identificando as diferenças para o seu modo de vida.

Livro: A CONTRAPARTIDA | Livraria Cultura - Livraria CulturaCom a tecnologia rompendo as barreiras geográficas, temos um mundo mais globalizado e é possível pesquisar praticamente tudo pela internet, assim como ter contato por vídeochamada com habitantes dos mais longínquos lugares. “Mas nada se compara a estar ali, ao vivo e absorvendo a cultura local com todos os sentidos — paladar, audição, fala, olfato e tato”, comenta o escritor Uranio Bonoldi. Ele é autor da série A Contrapartida, um thriller que envolve o leitor em situações sombrias, de misticismo e mistério, e conta com elementos brasileiríssimos, como uma tribo indígena que foi extinta.

“Sempre tive interesse em conhecer a Amazônia de perto, sentir sua grandeza e exuberância. Escrevi através de pesquisas, sobre muitos elementos de sua fauna e flora e queria ver de perto sobre tudo que contei no livro. Sobre as castanheiras, suas folhas enormes, o seu coco duríssimo, sobre a navegação entre os rios, igarapés e igapós, sobre os cipós entrelaçados na mata densa e também conhecer de perto as enormes e formosas árvores sumaúmas, – a rainha da Amazônia”, comenta Uranio.

Destaque como o livro mais vendido na categoria Mistério, Thriller e Suspense, no ranking da Amazon, A Contrapartida I foi lançada em dezembro de 2019 e passados dois anos, o segundo volume chegou às livrarias, respondendo a algumas perguntas que ficaram em aberto no primeiro volume e colocando o leitor diante de situações em que a maldade, motivada pela vingança, desencadeia uma série de acontecimentos que fogem ao controle dos envolvidos na trama.

A história de Otávio, que faz de tudo para não frustrar a mãe e honrar a memória do pai, e sua governanta, Iaúna — nascida em uma tribo indígena já extinta, marcam o enredo da obra e motivaram Uranio em sua imersão na Amazônia. “Fiquei maravilhado com tanta diversidade e potência da floresta. Sim, potência! Não encontrei outra palavra que pudesse resumir sua grandiosidade, diversidade e exuberância. Já estou planejando uma nova viagem, em breve, para conhecer tribos nativas e mais algumas aves e animais daquele bioma único. Aconselho a todo brasileiro conhecer a floresta amazônica, é um lugar incrível e inesquecível”, completa o autor.

 

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