quarta-feira, 1 maio, 2024
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Cerca de 2% da população adulta brasileira são pessoas transgênero e não binárias

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No último dia 29 de Janeiro foi comemorado o dia da visibilidade trans, a data busca conscientizar e trazer segurança para a população transexual. Cerca de 2% da população adulta brasileira são pessoas transgênero e não binárias — ou seja, se identificam com um gênero diferente daquele que lhes foi atribuído ao nascer ou não e se percebem como pertencentes exclusivamente ao gênero feminino ou masculino. É o que revela um levantamento pioneiro feito pela Faculdade de Medicina de Botucatu — FMB da Universidade Estadual Paulista.

Discriminações constantes, perseguições, diferenciação de cargos e salários, são algumas dificuldades que esse grupo sofre. Impossibilitando também que consigam acesso aos direitos básicos como a educação e saúde.

“Falando dentro do contexto feminino, as mulheres como um todo já passam por suas dificuldades dia após dia, mesmo com as lutas constantes por um espaço, os resultados nem sempre são positivos. Como encorajadora da luta feminina acredito que essa causa deve ser valorizada, não apenas no do dia 29 de Janeiro, mas todos os meses, não apenas por palavras mas por atitudes, trazendo visibilidade e oportunidades a essa comunidade, impulsionando elas a serem donas do seu próprio negócio e conseguirem mostrar a sua voz”, afirma a empresária Isa Moreira.

Como forma de auxiliar o público trans e feminino, a mentora Isa Moreira separou 5 dicas de como apoiar uma mulher trans:

1. Pergunte a pessoa como ela prefere ser chamada

A melhor forma de cuidar de uma pessoa é ter respeito por ela, um dos pontos de partida é perguntar como ela deseja ser chamada, isso já cria conexão e empatia com a pessoa que entende que não terá que ficar dando explicações, apenas passar seu nome social.

2. Tenha a escuta ativa

Prestar atenção ao que a mulher está falando, e como se sente faz toda a diferença para o desenvolvimento dela como empreendedora e ser humano.

3. Não faça perguntas invasivas

Uma das formas de vencer o preconceito é estudando, perguntar sobre assuntos que irão deixar a mulher desconfortável acaba possibilitando para que a mesma não se sinta segura. Leia sempre, no meu curso sempre falo sobre acolhimento e da verdadeira troca entre mulheres.

4. Mulher, não julgue outra mulher

Por mais que pareça lógico, as mulheres precisam andar juntas, estarem impulsionando umas às outras para que consigam atingir os melhores cargos e objetivos. A mulher ao se referir a outra não pode julgar sua sexualidade, liberdade, rotina, vestuário, aparência e seus corpos. Ao colocar essas ações em prática será ótimo para fortalecer a essência de todo o público feminino.

5. Seja uma mulher que apoia outra mulher

Tem um escritório de contabilidade?! Ajude a mulher trans a como transformar o contábil do seu próprio negócio. É psicóloga?! Entenda a situação financeira da mulher trans e converse com ela sobre como facilitar o acesso a terapia. Seja uma mulher que ajuda outra mulher. Nos meus cursos, sempre ensino como podemos ser fortalezas juntas.

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