quinta-feira, 2 maio, 2024
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Ditadura da beleza: 3 filmes para questionar padrões estéticos e inspirar o amor próprio

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A aceitação do corpo ainda é uma questão delicada para muitas pessoas e parte disso se deve aos padrões estéticos impostos pela sociedade. Mesmo com todos os esforços para desconstruir a ideia de corpo ideal, a “ditadura da beleza” pode levar a uma busca perigosa, levando a alterações exageradas na aparência, transtornos alimentares, ansiedade e até depressão.

Para Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos, existe um caminho para a beleza mais natural e saudável, e ele não passa por procedimentos estéticos exagerados.

“A questão é sobre como você se vê, como se sente em relação a si mesmo, muito mais do que sobre aparências reais. Também é sobre qualidade de vida. Cada corpo é único e cada mudança que fazemos nele, também. Atitudes simples já fazem uma grande diferença na hora de levantar a autoestima: pequenas rotinas de cuidado com o corpo, exercícios físicos e terapia, por exemplo, podem ser transformadores”, comenta a especialista.

Pensando nisso, Renata indica três filmes que questionam a ditadura da beleza e inspiram a autoaceitação e o amor próprio. Confira:

Dumplin

Em “Dumplin”, a protagonista, interpretada por Danielle MacDonald, está determinada a desafiar os padrões impostos pela sociedade e surpreende sua mãe, uma ex-miss (personagem de Jennifer Aniston), ao se inscrever no concurso de beleza organizado por ela. “O filme é adepto do movimento body positive, que incentiva as mulheres a amarem a si mesmas e a seus corpos, e questiona os padrões estéticos, mostrando que não existem regras para a beleza”, comenta a fisioterapeuta.

O mínimo para viver

Neste drama, uma jovem lida com a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença, Ellen (personagem de Lily Collins) passa os dias sem esperança. Porém, quando encontra um médico não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo muda.

“A história é impactante por se tratar de um assunto delicado, que é o transtorno alimentar. A perda de peso é frequentemente associada a questões estéticas e isso leva as pessoas a acreditarem que os transtornos se restringem ao sexo feminino. Apesar de ser mais frequente em mulheres, o filme aborda ambos os lados, falando sobre superação e perspectiva de vida”, destaca.

Sexy por Acidente

Em “Sexy por Acidente”, a protagonista, interpretada por Amy Schumer, luta contra sua insegurança e os constantes julgamentos em torno da sua aparência. Até que sofre um acidente, bate a cabeça e, ao acordar, passa a se enxergar como sempre achou que precisaria ser para poder ser aceita. Assim, passa a agir como a mulher mais linda do mundo, autoconfiante e capaz de qualquer coisa.

“Esse filme demonstra como a constante exposição das pessoas a modelos em capas de revista, celebridades e influencers acaba definindo o nosso desejo de busca por esse padrão não-natural e imposto. Ele também ilustra muito bem a importância de focarmos em nossa percepção sobre nós mesmos — no fim das contas, é o que importa”, finaliza a especialista.

 

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