Em processo de produção o projeto “Groove da Mata (Manaus Moderna)”, do músico amazonense Marcos Cileno, que será lançado este ano, trará músicas conhecidas do público amazonense com uma roupagem moderna voltada para o público jovem.
Como todo filho de peixe, Marcos traz na veia a herança e o talento musical de um dos maiores cantores e compositores da nossa região, o cantor Cileno.
Músico desde os 16 anos, e tocando na noite desde os 18, Marcos também se lançou como produtor musical e, ao longo da sua carreira, assinou discos do próprio pai e da banda Cabocrioulo, do qual faz parte como baixista há 17 anos. Mas, de acordo com ele, é a primeira vez que lança um projeto próprio, onde assina a produção musical e os arranjos.
“O projeto é um EP que será composto por 06 releituras de músicas que tenham em base 30 anos de composição, trazendo uma roupagem contemporânea que dialogue com a nova geração de músicos e cantores da nossa terra. São composições que fizeram história no estado do Amazonas ganhando uma nova versão direcionadas a um público jovem que não conhece essas músicas. Por isso, acrescentei ao projeto o nome ‘Manaus Moderna’. Porque é exatamente isso! Uma modernização de “clássicos” para atrair esse público”, diz ele.
No EP, com lançamento previsto para a segunda quinzena de junho em todas as plataformas digitais, estão as versões de “Índio” (do boi Garantido), que será gravada por Tenesse, da banda Jhonny Jack Mesclado; “Brasileira”, (de Lucinha Cabral) gravada na voz de Yaneza; “Renovação” (de Candinho e Inês), gravada por Gabriella Dias; “Será Sagrado” (do grupo Carrapicho), gravada na voz de Milton Cabocrioulo; “Sons da Floresta” (do grupo Raízes Caboclas), na versão do DJ Raulzito e “Filhos de Gandhi” (do cantor Cileno), onde Marcos fez questão de convidar o próprio pai para gravar a nova versão.
Os artistas já estão em estúdio. Os cantores serão acompanhados por uma banda base formada por 4 músicos sob a coordenação de Marcos Cileno.
“Reviver os clássicos é, além da difusão, um abraço da nossa história para a geração que está aí e que consome de forma frenética tudo que está disponível nas mídias. É valorizar os artistas de outros tempos. É uma conexão ampla, de encontro de gerações da mesma região que precisam dessa troca de conhecimento para cada vez mais ampliar e fortalecer a divulgação e valorização da nossa cultura local, mostrando que a boa música nortista é sim atemporal. Em breve divulgaremos o lançamento, mas desde já estou ansioso, porque além de ser o primeiro projeto idealizado por mim é um presente para as novas gerações e minha expectativa é que elas aprovem e consumam”, completa ele.
