quarta-feira, 8 maio, 2024
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Psicóloga apresenta dicas para que empresas evitem o burnout de seus funcionários

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A síndrome de burnout passou a ser considerada doença ocupacional, com a inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, são aplicados os mesmos direitos trabalhistas que já são assegurados no caso de outras doenças já relacionadas ao ambiente de trabalho. Segundo a psicóloga da Telavita, Silvia Zoffmann, especialista em consultorias de RH, é mais do que imprescindível que as empresas entendam a saúde mental como o maior aliado da área de recursos humanos.

A profissional reforça que faz parte das responsabilidades das empresas proporem um ambiente saudável de trabalho, a fim de evitar o adoecimento de seus funcionários. “O empregador precisa entender como está a dinâmica de seu ambiente, para conseguir manter seus funcionários produzindo e rendendo de forma saudável. Metas e prazos apertados sempre vão existir, mas é mais fácil flexibilizar do que esgotar os funcionários, podendo causar até mesmo um afastamento por conta da síndrome”, explica Silvia.

 

O burnout – ou síndrome do esgotamento profissional – é resultante do estresse crônico no local de trabalho e pode ter como sintomas a exaustão, perda de foco e eficácia e irritabilidade, além de sintomas físicos, como dores de cabeça, insônia e fadiga. Abaixo, confira algumas dicas da profissional para que os empregadores consigam aliviar a situação:

 

Autonomia nas demandas de trabalho

Ofereça um ambiente de confiança, onde o trabalhador possa organizar suas demandas de acordo com seus horários de trabalho. Dessa forma, cada um consegue fazer suas entregas, sem a sensação de pressão constante vinda de seus superiores.

 

Entenda a importância do descanso

Sabe a famosa pausa para o cafézinho no meio da tarde? Ela pode ser uma grande aliada dos funcionários para arejar as ideias e recarregar as energias para seguir. É importante que os funcionários tenham em mente que é necessário fazer pequenas pausas ao longo do dia e é da responsabilidade dos superiores lembrar a todos destes momentos.

 

Seja empático

A prática da escuta empática precisa ser mais difundida dentro das empresas. A vida dos funcionários não se resume apenas à carga horária e muitas pessoas podem ter fatores externos interferindo no trabalho. É preciso saber ouvir e entender o momento que cada um esteja passando, para evitar que tudo vire uma bola de neve.

 

Forneça recursos de apoio psicológico

É importante entender as necessidades de cada funcionário e saber que nem só conversas e acolhimentos internos são eficientes. Oferecer algum recurso voltado à saúde mental pode trazer muitos benefícios tanto para o empregado, quanto para o empregador. Em alguns casos, é possível até diminuir os casos de afastamento por esgotamento, por de fato existir um acompanhamento profissional. Neste caso, a terapia online cumpre um importante papel.

 

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