quarta-feira, 1 maio, 2024
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Síndrome metabólica: saiba o que é e como pode afetar a saúde do seu coração

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A síndrome metabólica é considerada uma ‘doença da civilização moderna’, um distúrbio que está associado à obesidade, ao estresse e ao sedentarismo, que levam à resistência insulínica, uma ameaça séria à saúde.

“A síndrome metabólica é silenciosa, mas pode ser suspeitada já na avaliação clínica e confirmada pelo exame físico e por exames laboratoriais, através da medida da pressão arterial, avaliação da glicose, níveis de colesterol e da medida da circunferência abdominal. Essa medida é importante porque mesmo pessoas sem sobrepeso ou obesidade podem ter armazenamento excessivo de gordura na região abdominal”, explica a endocrinologista do Sabin Medicina Diagnóstica, Ana Clara d’Acampora.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), a síndrome metabólica tem como base a resistência à insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pelo transporte da glicose para o interior das células, onde será utilizada como fonte de energia. O distúrbio provoca um aumento na produção da insulina, elevando o seu nível no sangue. O problema pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, AVC e, inclusive, aumentar o risco de mortalidade.

Diagnóstico

O diagnóstico para a síndrome parte da verificação de pelo menos três ou mais fatores de risco, como baixo HDL (colesterol bom), triglicerídeos elevados, pressão alta, glicose elevada e aumento do depósito de gordura na região abdominal.

Ainda de acordo com Ana Clara d’Acampora, não há sintomas específicos para a síndrome metabólica, mas é possível reverter o quadro. “Se alimentar corretamente, perder peso e abandonar o sedentarismo são os melhores tratamentos para o problema. Ainda assim, pode ser necessário o uso de medicamentos para as alterações da glicose, do peso, do colesterol ou da pressão”, comenta a endocrinologista.

Questões hormonais, predisposição genética, privação de sono e uso de alguns medicamentos hiperglicemiantes (corticosteroides, por exemplo) também podem contribuir para o surgimento do distúrbio. Por isso, a importância de consultar um médico, que irá fazer uma avaliação clínica e solicitar os exames clínicos pertinentes para auxiliar no diagnóstico. “Quanto mais cedo o indivíduo for diagnosticado, melhores as chances de se reverter o quadro”, orienta a médica.

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