quinta-feira, 28 março, 2024
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Slow Food

Em

Nossa convidada para série de entrevistas W&G é a Chef Débora Shornik à frente dos restaurantes Caxiri,  nas redondezas do Largo Sebastião- com vista escândalo para Teatro Amazonas e o Camu-Camu, localizado no hotel Mirante do Gavião, em novo Airão, distante 195 km de Manaus. Com ingredientes sazonais sua gastronomia conquistou grande público pela delicadeza que realçam o sabor da Amazônia. Confira trechos do nosso bate papo.

 Você e adepta Slow Food? Qual a importância desde movimento na gastronomia?

A gastronomia é uma ferramenta transformadora muito importante e potente, comer é um ato político.

O Slow food defende o alimento bom, (natural, fresco, não processado ou minimamente processado) limpo ( sem agrotóxicos, sazonais), justo ( cadeia produtiva respeitada , valorizada e remunerada corretamente).

  Nos ensina que está  em nosso garfo a oportunidade de sanar muitos males aos quais somos acometidos, direta e indiretamente: obesidade, desnutrição, desigualdade social, desmatamento, poluição da água, solo e ar.

Nos levando a cultivar saúde, auto-cuidado, auto-acolhimento.

Cozinhar e comer comida de verdade. Devagar.

 

A pandemia alterou a dinâmica social e, consequentemente, toda a cadeia de comércio. Esses impactos foram muito mais sentidos em uma área que junta vendas e socialização: o setor da gastronomia. Como vc analisa o mercado local?

O mercado está praticamente inativo, estávamos nos reerguendo  da primeira onda, da qual,  emergimos muito graças ao auxílio do governo.  Um segundo lockdown, sem planejamento, sem auxílio, e sem faturamento por tanto tempo, nos asfixiou. Restaurantes não trabalham com margens altas, lidamos com produtos perecíveis, que por si, em períodos “normais” já tornam nossa operação delicada ; isso resulta em empresas com pouca resiliência a sobreviver com períodos longos de fechamento.

 O Amazonas foi um dos estados que mas sofre com a pandemia, a filantropia está sendo essencial neste processo que estamos vivendo. Para você ajudar é…

Considero que a ajuda emergencial tem sido muito importante, essencial, vital.  Enxergo muito mais claro do que nunca, que temos que investir energia em transformar o que pudermos. O dever  por estamos vivos. Com isso para mim, ajudar é mover esforços e todas as ferramentas possíveis, para que o maior número de pessoas tenham autonomia financeira, psicológica e social, para nutrir suas vidas.

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