quarta-feira, 24 abril, 2024
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TDAH também se manifesta em adultos e pode ser tratado com CBD

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Segundo dados do Ministério da Saúde, o TDAH atinge, hoje, cerca de dois milhões de pessoas no Brasil. A maior incidência, de acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), ainda é em crianças: cerca de 3% a 5% da população mais jovem de todo o mundo. O transtorno, que afeta o paciente ao longo de toda sua vida, incluindo na fase adulta, tem poucos achados na literatura médica e raros dados estatísticos sobre como é ser vivida na maioridade.

Isso porque o TDAH só passou a ser considerado um transtorno no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) a partir de 1992. Ou seja, as primeiras gerações diagnosticadas chegaram à vida adulta há pouco tempo.

Como é o tratamento depois de adulto?

Para crianças, existe um consenso médico sobre o que funciona como tratamento: normalmente é a combinação de uso de alopáticos, com a realização de atividades físicas frequentes e acompanhamento de um psicoterapeuta.

No caso dos alopáticos, a prescrição médica frequentemente inclui estimulantes do sistema nervoso central, tudo para melhorar a concentração, diminuir a ansiedade e a hiperatividade, trazendo, assim, outros benefícios de melhora cognitiva.

Mas e depois de adulto? Sabemos que estimulantes, além de trazerem inúmeras reações adversas e efeitos colaterais, são muito perigosos principalmente quando utilizados continuamente.

Uma alternativa é o uso de canabidiol (CBD), substância extraída da planta cannabis. Os princípios ativos do CBD apresentam alto potencial terapêutico para adultos com TDAH. E, ao contrário dos alopáticos usados para tratamento em crianças, o composto fitoterápico da cannabis não apresenta efeitos colaterais graves Além disso, os canabinoides possuem enorme segurança farmacológica com toxicidade praticamente nula.

“Pessoas com TDAH têm um nível baixo de dopamina, que é um importante neurotransmissor que controla habilidades cognitivas do cérebro como a memória, nível de atenção, ansiedade e humor. Esse baixo nível de dopamina causa, além de outras coisas, uma desordem nos déficits de atenção. O canabidiol se mostrou capaz de melhorar a transmissão da dopamina no cérebro, e isso melhora os processos cognitivos de modo geral. Além disso, o CBD torna os receptores de adenosina mais ativos no cérebro, reduzindo a ansiedade, que é um dos principais sintomas dos portadores de TDAH adultos”, comenta Mariana Maciel, médica especialista em Medicina Canabinoide e fundadora da Thronus Medical – biofarmacêutica canadense pioneira em nano THC e nano CBD.

É importante lembrar: a utilização desses fármacos só pode ser feita sob prescrição médica. Dosagem e administração devem ser determinadas pelo médico prescritor, que deve manter um acompanhamento contínuo.

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