Luneta Mágica lança live session gravada no meio da floresta

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Lançado em dezembro de 2019, ‘No paiz das Amazonas’, o terceiro álbum de estúdio da banda Luneta Mágica, foi apenas o início do diálogo entre a sonoridade do quinteto e o documentário de mesmo nome, lançado em 1922, de Silvino Santos e Agesilau Araújo. Dando continuidade a essa conversa, que propõe um contratste entre a metrópole e a floresta, a banda lança agora uma live session gravada diretamente no meio da natureza amazônica.

De acordo com Pablo Araújo, que divide as guitarras e os vocais ao lado de Erick Omena, a ideia para um show na floresta já vinha sendo trabalhada pelo grupo há algum tempo. “O conceito do álbum tem como elemento principal os contrastes entre a metrópole e a floresta amazônica. Com isso, podemos dizer que essa session complementou bem o conceito do álbum. Foi interessante ver como guitarras elétricas e amplificadores se somaram ao canto dos pássaros”, comentou.

Para a session, à banda, que conta ainda com Daniel Freire (no baixo), Eron Oliveira (na bateria) e Victor Neves (nos teclados), foram somados os talentos de Stivisson Menezes (na percussão), Crhistofer Santos (no sax) e um coro feminino de backing vocals formado por Melka Franco, Iana Moral, Luli Braga e Gabi Dias. Completando o time, há ainda Matheus Paixão, na direção, e Pedro Graciano, na captação de aúdio.

Ao todo, mais de 40 pessoas estiveram envolvidas na produção. A logística, como era de se esperar, segundo Pablo, não foi das mais fáceis. “Na verdade, foi muito difícil. A locação mudou algumas vezes por conta da logística e do clima chuvoso. A equipe era grande, mais de 40 pessoas envolvidas. De certa maneira tivemos sorte no dia das gravações, não apenas porque a chuva deu uma trégua, mas também por ter trabalhado com uma equipe muito talentosa e dedicada”, disse o músico.

Resultado orgânico

Com uma duração de pouco mais de trinta minutos, a live session, ao registrar de forma tão primorosa a banda em meio aos sons da natureza e a um cenário encantador, resultou em uma verdadeira, necessária e mais do que bem vinda fuga da realidade em tempos de pandemia.

Sobrepostos no verde vivo da mata, o grupo, todo vestido com tons ocres e terrosos, entrega uma nova experiência audiovisual orgânica o bastante para agradar até mesmo os moradores mais exigentes da floresta quase mística que os cerca.

“Ficamos muito satisfeitos com o resultado. Quem assistiu percebeu o carinho e a dedicação com o qual desenvolvemos este projeto. Dá pra perceber que o material funciona, a química entre nossa música e a paisagem capturada é incontestável. A floresta amazônica é o pilar central do nosso novo trabalho”, concluiu Pablo.

Gravada em dezembro de 2020, em Presidente Figueiredo, a live session já está disponível, para quem quiser assistir, no canal oficial da banda no YouTube e nas redes sociais.

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