por Dimas Melão
A queda nos níveis de testosterona faz parte do processo de envelhecimento do homem, sendo estimado diminuição de aproximadamente 1% ao ano a partir dos 40 anos de idade. No entanto, nem todo homem necessitará realizar reposição hormonal.
Atualmente utiliza-se o termo “DAEM” (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino) quando há baixos níveis de testosterona com sintomas associados, como, por exemplo, fadiga, dificuldade para ter ou manter ereção, diminuição ou perda da libido, aumento da circunferência abdominal, diminuição dos pêlos corporais, depressão, osteoporose e perda de massa magra.
Neste caso está formalmente indicada a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), não existindo uma idade pré-estabelecida para o seu início. No Brasil as vias intramuscular (injeção) e transdérmica (gel) são as mais utilizadas e seguras, podendo melhorar os sintomas e a qualidade de vida destes homens.
Por outro lado, o seu uso de forma inadequada, com elevação dos níveis de testosterona acima dos níveis fisiológicos, pode trazer sérias consequências para a saúde do homem, como aumento no número de hemácias no sangue levando a um maior risco de embolia, dor e aumento das mamas, atrofia testicular e consequente risco de infertilida de, dentre outros.
A TRT, quando indicada corretamente e acompanhada por um urologista, é um tratamento seguro e que pode trazer inúmeros benefícios a saúde masculina.