segunda-feira, 29 abril, 2024
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Tecnologia permite qualificar o controle e o tratamento da tuberculose

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De acordo com a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, o “Dashboard Tuberculose” está sendo desenvolvido pela própria Semsa, com a proposta de aprimorar a organização de informações sobre a doença e qualificar o processo de trabalho dos profissionais de saúde no atendimento aos pacientes.

“A partir da inserção e análise de dados nas plataformas, será possível planejar as ações para evitar que o usuário abandone o tratamento, que dura seis meses e é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde, o SUS”, ressaltou a secretária.

A diretora do Departamento de Informação, Controle, Avaliação e Regulação (Dicar) da Semsa, Sanay Pedrosa, frisa que a plataforma possibilitará a geração de indicadores mais precisos, além de facilitar o monitoramento e desempenho das equipes de saúde. O conjunto de informações deve resultar em ações assertivas na rede de Atenção Primária à Saúde.

“O sistema vai auxiliar para o alcance de resultados mais satisfatórios no controle da tuberculose. O sistema está funcionando internamente e será expandido em breve para a rede municipal de saúde. É uma inovação que vai auxiliar muito na tomada de decisões”, assinala.

Cenário

A tuberculose é um desafio para a saúde pública mundial e, no Brasil, a doença desafia a rede de atenção primária do SUS, com o surgimento de casos novos, um cenário persistente no perfil epidemiológico do país.

No ano de 2020, Manaus registrou 2.863 novos casos da doença, o que corresponde a 72,7% do total de registros do Estado, segundo dados do Dicar, levando à criação da ferramenta tecnológica “Dashboard Tuberculose”.

A inovação vai permitir também um incremento nas ações de vigilância a partir dos exames entre os casos novos de tuberculose pulmonar e laríngea, resultando no aumento do diagnóstico e tratamento da infecção latente.

“O dashboard auxiliará a equipe do programa municipal e as equipes das unidades a identificar precocemente os casos faltosos ao tratamento. Essa identificação permitirá que as equipes desenvolvam estratégias de busca para esse paciente retornar ao tratamento e evitar o abandono”, informa o chefe do Núcleo de Controle da Tuberculose da Semsa, Daniel Sacramento.

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