Você sabe como funciona a desinfecção aérea?

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Processo eficaz contra vírus, fungos e bactérias, a desinfecção aérea, que utiliza tecnologia ultrassônica, está sendo utilizado no mundo inteiro como estratégia para aplacar os efeitos do Coronavírus. Quem explica mais sobre o assunto a seguir, é a enfermeira Sulamita Souza, gerente comercial da Higienizo, empresa especializada no procedimento.

De acordo com Sulamita, a desinfecção aérea utiliza uma tecnologia ultrassônica para desinfectar os ambientes. “O processo dispersa partículas, convertendo assim o composto químico em nanopartículas e as disseminando para o ambiente por meio de uma névoa”, disse ela, ressaltando que a vantagem do procedimento é sua capacidade de penetração.

“A névoa é capaz de infiltrar em lugares de difícil acesso, como teclados de computadores, frestas e vãos, sem causar umidade e sem deixar efeitos residuais tóxicos, proporcionando assim um ambiente aéreo seguro para respirar”, completou a profissional.

O objetivo da desinfecção do ambiente, segundo Sulamita, é reduzir os microrganismos críticos para a saúde. “O processo reduz os microrganismos críticos a níveis considerados seguros com base em parâmetros estabelecidos, não deixando efeitos residuais ofertando assim um ambiente seguro e eficaz para os seres humanos”, afirmou.

Realizado por um técnico especializado, munido de EPIs e equipamentos específicos para o tipo do local, o processo de desinfecção aérea utiliza um produto biodegradável, registrado pela Anvisa, não inflamável e nem corrosivo.

A desinfecção aérea é uma medida corretiva para diminuir a propagação do vírus ou outros microrganismos existentes no local.

“Cada um de nós possui um zoológico de nicho ecológico personalizado e único. O segredo está no controle da transmissão do coronavírus, que pode colonizar os ambientes e assim oferecer risco real ou potencial para os seres humanos. Talvez você não saiba, mas quando está resfriado, uma gotícula sua poderá conter até 200 milhões de unidades de vírus, que rapidamente poderão liberar trilhões de cópias de si mesmo, e antes que o seu sistema de defesa imunológico consiga destruí-los, eles já estarão em outros hospedeiros”, reiterou a enfermeira.

Conforme Sulamita, o coronavirus é incapaz de reproduzir-se por conta própria, por lhes faltar organelas específicas. O vírus, então, age como impostor, apropriando-se da maquinaria responsável pela divisão celular de qualquer ser vivo, para fazer cópias piratas de seu material genético.

“A mucosa nasal é seu principal alvo. Por isso as barreiras de prevenção são: a lavagem das mãos com água e sabão, o uso de álcool gel 70% nas mãos e o uso de máscaras cobrindo nariz e boca”, concluiu.

 

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